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Celso Roth descarta má vontade e diz que Cruzeiro não jogou mal contra a Ponte

Treinador viu jogo igual no primeiro tempo e clube celeste com domínio no segundo

postado em 25/10/2012 23:38 / atualizado em 26/10/2012 00:41

RODRIGO VILLALBA/FUTURA PRESS/ESTADAO

Pode parecer ironia, mas, depois da derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, nesta quinta-feira, o técnico Celso Roth avaliou que o Cruzeiro não jogou mal e merecia pelo menos o empate na partida. Para o treinador, o primeiro tempo do duelo foi igual e, na segunda etapa, seus comandados tiveram o domínio da partida.

”Não tivemos um primeiro tempo ruim, foi igual, a Ponte aproveitou a oportunidade de novo em um descuido coletivo e fez o seu gol. O segundo tempo nós tomamos conta completamente, é difícil fazer aqui o que o Cruzeiro fez no segundo tempo, dominar, mas domínio não significa resultado e estamos assim já há um bom tempo”, avaliou.

Para Celso, o time melhorou na etapa final devido às suas substituições, as entradas dos velocistas Fabinho e Élber, além do centroavante Wellington Paulista. ”Merecia o empate por tudo que fizemos no segundo tempo. Melhorou porque colocamos jogadores mais rápidos e com funções bem definidas e eles entraram muito bem no jogo. Pressionamos, mas não conseguimos fazer. Foram realmente dois tempos distintos. Um primeiro tempo truncado e no segundo tempo tivemos controle do jogo e dominamos o tempo inteiro”, disse Roth.

Jogo da vida?

O treinador descartou má vontade por parte do elenco, embora em alguns momentos da partida o time tenha demonstrado total apatia. Com 43 pontos no campeonato, o Cruzeiro tem chances mínimas de ser rebaixado e não alcança mais o G-4. Embora a Ponte também esteja praticamente livre da degola, Roth considerou que a equipe de Campinas jogou seu “jogo da vida” contra o clube celeste.

”Não concordo (que haja má vontade), todos estão imbuídos de um objetivo, mas o jogador não consegue realizar o que pretende, não passou pela nossa cabeça este tipo de situação, o jogador não consegue dar o retorno técnico. A Ponte jogou a vida, como o Palmeiras, vocês viram a correria. Não passa pela nossa cabeça essa impressão de jogador estar com má vontade, ao contrário, o jogador não consegue realizar aquilo que projeta fazer”.