
Martinuccio estreou pelo Cruzeiro no empate com o Internacional e voltou a campo na vitória sobre a Portuguesa. Depois de se destacar com uma assistência no triunfo ante a Lusa, o jogador argentino tenta alcançar no time celeste o nível alcançado enquanto defendia o Peñarol.
“Eu não sei se vou mostrar o que fiz na Libertadores pelo Peñarol, mas estou confiante. Tenho que mostrar meu futebol, porque estou tranquilo e posso fazer o que sei que é jogar, dar assistências e chegar com velocidade ao ataque”, disse.
Saiba mais
Com pouco espaço no forte meio-campo do Fluminense, Martinuccio disputou 15 jogos, mas apenas três como titular, e marcou um gol. Ficou em campo 493 minutos, uma média de 33 minutos jogados por partida.
Na Toca da Raposa, Martinuccio avalia que sua adaptação tem sido mais fácil do que quando esteve no Fluminense. Ele ressalta que convive com mais estrangeiros no Cruzeiro. “Quando fiquei lá no Rio de Janeiro, fiquei só com um Lanzini, que era um menino. Ficávamos minha família e a do Lanzini. Isso atrapalhou minha adaptação. Acho que estou muito melhor com Montillo e Victorino aqui no Cruzeiro”, observou o jogador argentino, que passou pelo Villarreal antes de chegar ao clube celeste.
Emprestado ao time espanhol, acabou rebaixado à Segunda Divisão com sua equipe. Em sua passagem pela Europa, Martinuccio também teve poucas oportunidades. Foram 13 jogos, somente cinco como titular, e um gol marcado.
Depois de dois jogos pelo Cruzeiro, Martinuccio já vislumbra a possibilidade de conquistar uma vaga no time titular. “(O técnico Celso Roth) não falou nada comigo, só me falou que chegue adiante e dê tudo dentro de campo. Quando um treinador fala isso para mim, só tenho que mostrar que estou pronto para ele”, afirmou.