Fábio minimiza protesto: "coisa mandada, meia dúzia que não têm o que fazer"
Goleiro avaliou gol do São Paulo em revés do Cruzeiro e disse não ter sido surpreendido
postado em 23/09/2012 18:31 / atualizado em 23/09/2012 18:42
Um dos ídolos recentes do Cruzeiro, o goleiro Fábio convive com uma das fases mais conturbadas no clube. Ironizado por torcedores com pés de alface no embarque para a capital paulista nesse sábado, ele falou pela primeira vez sobre a manifestação depois da derrota para o São Paulo, por 1 a 0, no Morumbi, neste domingo.
Fábio contestou a legitimidade do protesto. “Aquilo não é torcedor do Cruzeiro. Aquilo é coisa mandada, meia dúzia de pessoas que não têm o que fazer. O que posso fazer por eles é orar, para Deus colocar o amor para eles. Ali não ama nem a si mesmo. O que posso fazer é orar. Aquilo ali não é torcedor do Cruzeiro. A torcida do Cruzeiro é uma nação, que sempre me apoiou, porque vê o que faço em campo”, disse.
Após a última rodada do Brasileirão, em empate com o Vasco, Fábio negou ter falhado no gol cruz-maltino e cogitou deixar o Cruzeiro diante das cobranças. Ao longo da semana, o goleiro foi impedido pela diretoria de conceder entrevistas.
Neste domingo, o goleiro disse não ter sido surpreendido no gol do São Paulo. Aos 22 minutos da etapa final, Douglas cruzou da ponta direita, Fábio tentou interceptar e desviou na direção de Osvaldo, que cabeceou para o fundo do gol.
“Surpreendido não. Não vejo quem passa atrás. Tentei cortar a bola. Infelizmente, ela foi para um lado que tinha um jogador do São Paulo. A gente vê o cruzamento saindo e tenta evitar que alguém esteja chegando por trás. Infelizmente, ela foi onde estava o Osvaldo, bem posicionado, que é a função dele”, observou.
Opine: Fábio falhou no gol marcado por Osvaldo?
Apesar da derrota no Morumbi, Fábio ficou satisfeito com a atuação do Cruzeiro. “São coisas do futebol. O Cruzeiro jogou muito bem, poderia ter saído pelo menos com o empate. Mas são coisas que acontecem. Jogos assim são difíceis. Acho que foi um dos melhores jogos que o Cruzeiro fez no Morumbi, jogando aberto, tocando a bola. Infelizmente, não saímos nem com o empate. São coisas do futebol”, disse.
Capitão cruzeirense, ele espera que a equipe mantenha confiança para encerrar a série de cinco jogos sem vitória. “Importante é a gente entrar de cabeça erguida, como foi. Independentemente de não termos saído com um resultado melhor, lutamos, corremos, tivemos oportunidade de vencer. Futebol é dessa forma”, destacou.