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Volante lamenta divergências e diz que não tem resposta para explicar fase azul

Lucas Silva acredita que declarações polêmicas deviam ter ficado no vestiário

postado em 19/09/2012 08:30 / atualizado em 19/09/2012 09:01

Rodrigo Clemente/EM/D.A Press.
Na última semana, o presidente celeste Gilvan de Pinho Tavares deu um ultimato para o técnico Celso Roth ao cobrar a volta de resultados positivos, com risco de o treinador perder o emprego em caso de fracassos. Após o empate contra o Vasco, nesse domingo, por 1 a 1, o comandante reclamou da postura adotada em relação ao seu trabalho. Para Lucas Silva, essas divergências não devem ser expostas publicamente.

“É resultado que não vem. É pressão da torcida. A diretoria fica meio desconfiada. O impulso fala mais alto e saem coisas que não devem ser faladas. Isso deve ficar no vestiário com os jogadores, mas faz parte do futebol”, disse o volante.

Sem vencer há quatro jogos na competição, o time celeste busca a reabilitação no Brasileiro e uma campanha mais regular. Questionado sobre a instabilidade azul, o jogador não soube explicar a fase turbulenta.

“É difícil responder perguntas assim. Pensamos nos jogos, nos dias livres em casa, por que o Cruzeiro está assim? Eu também não sei. Mas é momento e fase que todos os clubes passam. Esperamos mudar isso aí”, afirma.

Depois das declarações mais quentes do último domingo, o técnico Celso Roth mudou o tom na entrevista coletiva dessa terça-feira e comentou que não é desamparado pela diretoria. Comprovando a fase mais leve no clube, o mandatário celeste, em entrevista ao programa Alterosa no Ataque, da TV Alterosa, deu a entender que as divergências estão superadas.

“Não tem roupa suja para lavar. Esse tipo de manifestação deveria ter sido feito na sala da Toca da Raposa II. Eu não quero ficar polemizando”, frisou Gilvan de Pinho Tavares.