“Eu queria fazer a defesa completa, mas você tem pouco tempo de reação. Passaram dois jogadores e no reflexo tentei dar o soco na bola. Fiz o máximo que eu poderia. É fácil colocar a culpa em mim. O torcedor analisa da forma que quer. Se acharem que eu estou prejudicando o Cruzeiro, meu contrato está aí e a gente vai embora. Não tem preocupação nenhuma quanto a isso. O meu trabalho é justificado dentro do campo, tanto nos treinamentos, como nos jogos”, disse o goleiro.
O Cruzeiro completou o quarto confronto sem vitórias. Nas três rodadas anteriores (contra Botafogo, Sport e Figueirense), o time saiu de campo derrotado.
Cercado pelos jornalistas no Estádio Melão, o goleiro analisou a falta cobrada por Juninho Pernambuco, que resultou no gol de Nilton. Segundo Fábio, ele já admitiu a responsabilidade em outros momentos, mas que agora a situação foi diferente.
“Não dá para fazer milagre toda hora. Só Jesus faz milagres. A gente tem que fazer a defesa sem soltar, não pode dar rebote...No meu ponto de vista, eu fiz a defesa. Mas não dá para tirar o mérito do batedor e falar que é falha minha. Se fosse, eu era o primeiro a assumir. Já fiz isso outras vezes e assumi responsabilidades. A gente tem que analisar o jogo como um todo, porque lá atrás é sempre no limite. Quantas chances desperdiçamos na frente hoje?", completou Fábio.