Cruzeiro

Satisfeito com empate, Mancini diz que reação no clássico alimenta sonho de título

Treinador do Cruzeiro avaliou como justo o resultado de 2 a 2 contra o Atlético

Mancini: "Cruzeiro demonstrou que está apto a sonhar muito, porque dá para ganhar título"

O poder de reação do Cruzeiro diante do Atlético, neste domingo, deixou Vágner Mancini satisfeito. Para o treinador da equipe celeste, o empate por 2 a 2 foi justo e demonstrou que a Raposa pode sonhar com o título do Campeonato Mineiro.


Mancini destacou que cada equipe se sobressaiu em uma etapa. Depois de o Atlético abrir 2 a 0 no primeiro tempo, o Cruzeiro buscou o empate no segundo. “Acabou sendo justo o 2 a 2, em função daquilo que o Atlético fez no primeiro tempo e o que fizemos no segundo. Nós poderíamos até ter levado a vitória, mas acho que foi justo o resultado, um tempo de cada equipe”, disse.

“A nossa equipe muito abaixo no primeiro tempo, perdeu muito a bola, errou muito passe, com certo nervosismo. Mas essa reação dentro do jogo me deixa muito satisfeito, porque nós vamos encontrar outros jogos desse porte, não só nas finais do Campeonato Mineiro, mas na sequência do ano”, acrescentou.

Vágner Mancini elogiou o comportamento de seus comandados diante da desvantagem no placar. “A gente teve uma superação, não só pelo que foi o jogo, mas a equipe teve o emocional muito equilibrado para buscar o primeiro gol. A gente perdeu um gol incrível com ainda 2 a 0. Tivemos força para chegar ao empate e ter ainda mais força física dentro do campo. A gente fica feliz com isso, porque é fundamental que a equipe mostre força nos momentos decisivos. Hoje, o Cruzeiro acabou demonstrando que está apto a sonhar muito ainda, porque dá para a gente ganhar o título, respeitando o Atlético. Mas eu sou mais o Cruzeiro”, afirmou.

Depois de o Atlético abrir 2 a 0 no primeiro tempo, Mancini fez duas substituições no intervalo. Entraram o meia Roger e o volante Everton, que atuou como lateral-esquerdo, nas vagas de Wallyson e Marcos, respectivamente. O treinador explicou como as alterações ajudaram o time celeste a reagir.

“Nossa equipe, no início do jogo, não estava bem, alguns atletas estavam sobrecarregados no sistema de armação. O Wallyson, como os outros atacantes, não vinha bem no jogo. O Marcos tinha certa dificuldade na marcação do Bernard e errou alguns passes. É o dia do cara”, observou.

“Eu poderia ter escolhido outros atletas. Mas, na minha cabeça, a estratégia do segundo tempo seria entrar com o Everton na esquerda. O Roger, que jogando e armando, faz com que nossa equipe tenha maior poder de posse de bola. Ele acabou sendo determinante para a mudança de atitude. Agora é obvio que o time inteiro voltou diferente, com mais gana, mais inteiro, buscando mais o gol, o que não fizemos na etapa inicial”, complementou o treinador cruzeirense.