A possível troca foi ventilada pelo diretor de futebol Dimas Fonseca, em entrevista ao portal Globo Esporte.
Procurado pelo Superesportes, Gilvan garantiu não haver negociações em andamento. “Fiquei sabendo disso pela imprensa. O empresário do Roque Santa Cruz está lançando essa notícia, mas não tem nada efetivo e nada conversado com o Cruzeiro. Nessa época do ano, empresário gosta de colocar atleta em evidência e, por isso, ficam colocando isso no ar”, disse.
De acordo com o presidente, o negócio não seria vantajoso para o Cruzeiro. O salário do jogador seria o maior empecilho para a contratação. Contudo, Gilvan admira o futebol do atacante, que defendeu a Seleção do Paraguai em dois Mundiais.
“Confesso que sempre gostei do futebol do Roque Santa Cruz desde que ele jogava no juvenil da seleção paraguaia. Ele é um bom jogador, mas é rodado na Europa e deve ter um salário imenso, enorme. Foge totalmente daquilo que a gente pretende fazer esse ano. Não temos interesse em buscar atleta com salário muito acima do que a média do grupo, porque vai inflacionar e os outros vão querer o mesmo salário. Essa não é nossa pretensão”, comentou.
Apesar de descartar a troca, Gilvan de Pinho Tavares não se mostrou chateado com a informação dada pelo empresário de Roque Santa Cruz. “O empresário pode naturalmente fazer essa promoção de um atleta dele. Mas o Leo Bonatini ainda é muito jovem e ainda tem muito a fazer pelo Cruzeiro. A troca não vai acontecer”, concluiu.
Roque Santa Cruz, de 30 anos, começou a carreira profissional no Olímpia, do Paraguai, em 1997. Dois anos depois, ele foi comprado pelo Bayern de Munique, onde jogou até 2007. O atacante disputou 129 partidas pelo time alemão e marcou 29 gols. Depois, o jogador seguiu para o futebol inglês para defender o Blackburn. Após duas boas temporadas, o paraguaio chamou a atenção do Manchester City que o adquiriu por 21 milhões de euros. Pouco aproveitado, ele foi emprestado ao Real Bétis no segundo semestre deste ano. (UAI)