Com a confirmação da permanência do Cruzeiro na Série A, o presidente eleito Gilvan de Pinho Tavares inicia nesta semana a preparação da equipe para a próxima temporada. Nesta quarta-feira, o dirigente terá reunião com o empresário Reinaldo Pitta para renovar o contrato de Fabrício. Embora seja considerado titular absoluto do time celeste, o volante desfalcou o time em 50% das partidas disputadas em 2011.
Ao todo, foram 30 jogos de ausência. No Brasileirão, um estiramento na coxa e um edema na panturrilha, ambos na perna direita, provocaram o afastamento em parte do returno. No entanto, o maior período no departamento médico aconteceu no princípio do ano.
Em fevereiro, Fabrício passou por cirurgia no púbis. Ele retornou aos gramados em 8 de maio, seis meses depois de disputar seu último jogo, contra o Corinthians, no Pacaembu, pelo returno do Brasileirão de 2010.
Fabrício jogou apenas as duas partidas da final do Campeonato Mineiro, contra o Atlético. Ele voltou a atuar justamente no primeiro jogo da decisão. Na campanha do título estadual, o volante desfalcou a equipe em 13 de 15 jogos.
A recuperação da cirurgia no púbis deixou Fabrício fora da Copa Libertadores. Nem mesmo quando foi possível alterar a relação de inscritos nas oitavas de final, o volante entrou na lista. Na competição internacional, foram mais oito jogos de ausência.
Já no Campeonato Brasileiro, Fabrício esteve ausente em 23,68% da competição. Além das duas lesões musculares, o volante não pôde defender o time celeste por conta de suspensões. Ele foi o jogador cruzeirense com o maior número de advertências (uma expulsão e sete cartões amarelos).