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“Eu tenho uma relação muito boa com o Gilberto. Não é a primeira vez que ele trabalha conosco, em 1998 ele estava conosco, sempre tive uma relação muito boa com ele. Ele está no departamento médico, vou esperar ele se recuperar, vamos ter outra conversa, vou tratar deste assunto pessoalmente com ele. Vou, obviamente, respeitar o momento dele, até porque a gente não pode contar com ele esses dias, em função do departamento médico, depois nós vamos ter uma conversa e eu vou deixá-lo muito à vontade”, iniciou Perrella.
“O jogador tem que estar querendo ficar no Cruzeiro. Querendo ficar, tem que mostrar que vai ajudar. Este momento do time é complicado, o jogador às vezes dá uma entrevista de cabeça quente, o torcedor tem que cobrar de todo mundo igual, não é um jogador que tem que ser mais ou menos cobrado. Todos são profissionais, tem que cobrar dos 30, cobrar da diretoria, cobrar de todos nós. O que vale para Gilberto, para Fábio, vale para todos os outros”, completou o presidente.
Zezé Perrella diz que entende a atitude de Gilberto no aeroporto e não vai julgá-lo por isso. Para o presidente, qualquer outro atleta de cabeça quente, pressionado, poderia ter feito a mesma coisa.
“Este tipo de declaração eu prefiro levar mais no campo da emotividade, às vezes um torcedor no meio de mil cobra particularmente de um jogador e ele fica de cabeça quente e se julga injustiçado e sente que a cobrança está sendo mais em cima dele. Foi cabeça quente do Gilberto. Isso, por si, pode ficar tranquilo, porque não atrapalha o ambiente de um grupo, são declarações dadas após derrota, tudo é contornável. Minha preocupação não é se ele falou ou deixou de falar isso ou aquilo, a preocupação é se aqueles jogadores que querem ficar no Cruzeiro vão ficar e se dedicar. Isso vale para todos eles”, finalizou.