Cruzeiro

Dimas vê atitude de Gilberto como normal e tratará do assunto internamente

Gilmar Laignier

Dimas (e) isenta Ávila (d) e busca respostas internamente para momento ruim do Cruzeiro

A discussão do meia Gilberto com a torcida cruzeirense no desembarque celeste em Confins, nesse domingo, foi vista como normal pelo diretor de futebol Dimas Fonseca. O dirigente conversou com o Superesportes nesta segunda-feira e disse que não haverá punições ao jogador. Pelo menos não publicamente.


”São coisas que são resolvidas internamente. Não é dizer o que você vai fazer ou deixar de fazer que vai melhorar as coisas. De repente vai só piorar a situação. No momento que você chega como o Cruzeiro chegou ali, é normal, às vezes, é do ser humano. Poderia ser você com seu chefe, quando te cobra um serviço que não foi bem feito, seus colegas de trabalho podem te cobrar também. Isso é normal”, analisou Dimas.

“Estamos trabalhando no dia-a-dia. São situações internas, nós estamos trabalhando. O campeonato às vezes te leva a passar momentos como esse. Nós precisamos trabalhar e é o que estamos fazendo. Isso (atitude do Gilberto) é questão interna, vamos resolver aqui dentro de casa, entre nós somente. É uma situação de administração interna, vamos cuidar disso somente aqui dentro”, ratificou o diretor de futebol.

Exaltado, Gilberto pediu para torcida cobrar de Roger e Fábio
Dimas isentou Emerson Ávila da má fase vivida pelo Cruzeiro e disse que ainda busca respostas para a situação incômoda. Para ele, o treinador pode contornar um possível clima ruim no grupo, mesmo depois de Gilberto pedir para a torcida cobrar mais de atletas como Roger e Fábio. O veterano já teve entreveros com Roger, no início deste ano. Desde então, a relação entre eles é assumidamente apenas ‘profissional’.

”O problema não é com o treinador, ele só tem 10 dias. Você tem que ver que nos últimos jogos o treinador trabalhou com oito desfalques, no outro jogo com sete, então é difícil. Qualquer treinador que estiver trabalhando nessa situação vai sentir. Ele teve três jogos em 10 dias, com muitos problemas de contusão e suspensão. É claro que o Emerson Ávila segue prestigiado, é lógico. Nós dissemos para vocês que ele era um treinador efetivo”.