“Foi um dia em que as nossas peças principais não foram bem. Nem no meio campo, com Roger e Montillo, que não conseguiram encaixar esse serviço pra frente e, automaticamente, nem os (jogadores) da frente. Não funcionou com dois e nem depois, com três, com o Dudu vindo por trás. Eles fecharam bem e souberam administrar o resultado. São três pontos que não imaginávamos perder e tomara que eles não façam falta lá na frente”, destacou.
Para o treinador, o restante da equipe também pecou ao não matar a partida ainda no primeiro tempo, quando teve chances. “Não foi um dia bom, não foi uma partida bem jogada. Nós poderíamos ter matado o jogo no primeiro tempo, tivemos quatro ou cinco bolas para escolher a melhor jogada e nenhuma delas nós escolhemos. Em algumas delas fomos imprecisos e você não pode perder chances como a gente perdeu”.
Chance aproveitada e retranca
O comandante estrelado também deu méritos ao Figueirense, que soube aproveitar os erros da Raposa e depois se fechar para segurar o resultado. “No segundo tempo eles tiveram uma sequência de três escanteios e no terceiro eles fizeram o gol. Foi uma falha nossa e nós fizemos o gol para eles. Fomos infelizes, acontece, e eles se fecharam bem, jogaram na base da dedicação, da raça, administraram bem o resultado e tiveram mais um ou dois contra-ataques. Nós até tivemos algumas chances, com o Thiago (Ribeiro) que chutou uma fora, embaixo do gol, e outra com o Ortigoza”.
Mesmo com 37 rodadas pela frente, Cuca não quer ver o Cruzeiro repetir uma atuação como a deste domingo. “É uma competição longa, mas não podemos ficar satisfeitos com o que nós apresentamos. Sabemos que a gente rende mais do que isso e hoje, por uma questão ou outra, não rendemos”.