Isso porque, segundo o dirigente, o clube celeste contava com dinheiro em caixa da venda de algum atleta até o encerramento da janela européia, dia 31, o que não ocorreu. Dessa forma, o clube não pode sustentar a proposta de US$ 2 milhões à Universidad de Chile.
Curiosamente, o Cruzeiro jamais tinha vinculado a compra de Victorino à venda de algum jogador. Segundo Dimas, isso não ocorreu porque havia muita confiança da diretoria na negociação de um atleta do elenco atual, de nome não revelado. O diretor confessou que o Cruzeiro estava com conversas em andamento para vender pelo menos um jogador (entre eles, Wellington Paulista), mas, a dois dias do fechamento da janela, o negócio não deve se concretizar.
“Praticamente o Cruzeiro fica sem condição de comprar o Victorino. Nós não colocamos essa situação antes porque tínhamos uma expectativa muito grande que entraria um dinheiro no caixa, mas não entrando, nós deixamos claro para vocês todos, que não iríamos fazer compromisso que não estivesse ao alcance do clube. Sem a venda de outro jogador, ficou difícil o Cruzeiro fazer esse compromisso”, explicou Dimas, ao Superesportes, neste sábado.
Ponta de esperança
Apesar de a janela de transferência européia se encerrar nesta segunda-feira, Dimas mantém uma ponta de esperança de negociar algum jogador, ainda mais que o empréstimo de Everton ao Grêmio não se concretizou e o Cruzeiro deixou de receber R$ 350 mil dos gaúchos nesta semana.
“O Cruzeiro está na impossibilidade de contratar o Victorino, nós não concretizamos nenhuma venda que estávamos esperando fazer, então estou achando muito difícil. Pode acontecer a venda, existe o prazo ainda até na segunda-feira, mas estou achando muito difícil, tanto a venda quanto a compra. Nós temos sondagens por alguns jogadores e sabemos que muita coisa acontece na última hora, vamos esperar na segunda-feira. O Cruzeiro só poderá contratar o Victorino se concretizar alguma venda até segunda”, ratificou o diretor.