Deputada do partido Movimento de Regeneração Nacional (Morena), María Clemente García fez uma proposição na Câmara dos Deputados do México para considerar o atacante Lionel Messi, da Argentina, 'persona non grata' no país.
A parlamentar disse que Messi demonstrou desprezo e falta de respeito com o México, uma vez que, na comemoração da vitória por 2 a 0, na fase de grupos da Copa do Mundo, o craque afastou a camisa mexicana com os pés.
"(Messi) demonstrou não só um evidente desprezo, como também uma falta de respeito para com as cores que aludem ao que compõe o nosso lábaro pátrio, o que do ponto de vista soberano pode ser considerado uma conduta que constitui uma afronta à nossa identidade nacional", justificou a legisladora.
A imagem de Messi afastando a camisa do México com os pés no vestiário gerou polêmica. Supercampeão no boxe, o mexicano Canelo Alvarez acusou o craque de desrespeitar o país.
"Viram o Messi limpando o chão com a nossa camisa e bandeira? É melhor ele rezar a Deus para que eu não o encontre", disse Canelo Alvarez.
"Só de a camisa do México estar no chão já é um insulto", completou o boxeador.
Resposta de Messi
Messi se defendeu. "Acho que houve um mal-entendido. Quem me conhece sabe que nunca desrespeito ninguém. [O que aconteceu] faz parte de qualquer vestiário no futebol", iniciou Messi.
O argentino se recusou a pedir desculpas. "Não tenho que me desculpar. Não desrespeitei a camisa do México nem qualquer um. Ficou lá, não aconteceu nada", finalizou o camisa 10 da seleção sul-americana, que agora encara a Holanda nas quartas de final.
O México foi eliminado na fase de grupos.