A Argentina tem um confronto direto com a Polônia por uma vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. As seleções entram em campo nesta quarta-feira, às 16 horas (de Brasília), pelo Grupo C, no Estádio 974.
Antes de projetar a partida, o técnico Lionel Scaloni revelou torcida para o Brasil caso a Argentina não consiga avançar no Mundial. A Seleção conseguiu vaga antecipada na próxima fase ao vencer a Suíça na segunda-feira, por 1 a 0.
"Estou feliz que o Brasil passou, sou torcedor do futebol sul-americano. Tenho amigos e ex-companheiros brasileiros. Se a Argentina não conseguir ganhar a Copa, prefiro que ganhe um sul-americano. Quem pensa o contrário está equivocado. Eles fizeram um bom trabalho e dou os parabéns pelas duas vitórias", disse em entrevista coletiva desta terça-feira.
A Argentina precisa ganhar para se classificar, se sair com a derrota estará eliminada da Copa. Caso empate com a Polônia, a equipe terá que torcer para a Arábia Saudita não vencer o México.
Escalação
Sobre a titularidade de Enzo Fernández, Scaloni disse que "é uma opção". O meio-campista de apenas 21 anos vem tendo ótimas atuações, mas não foi a principal escolha do técnico em nenhum dos jogos até agora.
"Ele tem chance de jogar e entrou bem nas duas que teve oportunidade. É uma opção. O jogador hoje tem que estar preparado para as duas coisas", concluiu.
Rival difícil
Sobre a Polônia, o comandante disse que não há muito o que se avaliar do confronto. Ele também comentou sobre as comparações entre Messi e Lewandowski.
"O que buscamos com Guido na linha de cinco para o México funcionou, ele é o único diferente nessa posição. A Polônia tem 11 jogadores muito bons e pode mudar de linha de 4 para 5 durante a partida. Eles vão se adaptar ao nosso jogo", explicou.
"Lewandowski é um grande jogador e é um prazer vê-lo de perto como qualquer torcedor. A questão é um pouco complicada se ele tem o nível de Leo. Você tem que aproveitar, as comparações são inúteis", finalizou.