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No Mercado Central, torcida vai de apreensão à festa com vitória do Brasil

Centenas de torcedores acompanharam o jogo entre Brasil e Suíça, na tarde desta segunda-feira (28), de um dos locais mais tradicionais de Belo Horizonte

28/11/2022 16:50 / atualizado em 28/11/2022 20:03
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Belo Horizonte respira a Copa do Mundo do Catar. Centenas de pessoas se reuniram no Mercado Central da capital mineira, um dos principais pontos da cidade, para acompanhar a vitória do Brasil sobre a Suíça, por 1 a 0, na tarde desta segunda-feira (28). O gol brasileiro foi marcado pelo volante Casemiro. Veja o momento da comemoração:
 
Durante a partida, com a dificuldade da Seleção Brasileira em furar o bloqueio suíço, foi possível ver muita apreensão por parte dos torcedores, que se irritavam a cada bola perdida, principalmente no segundo tempo. O gol anulado de Vinícius Júnior também foi um balde de água fria na torcida, que havia explodido segundos antes. Veja fotos da torcida no Mercado Central de BH:
 

Torcida curte jogo do Brasil contra a Suíça no Mercado Central, em BH



Mas todo o nervosismo virou festa quando Casemiro, do Manchester United, acertou um belo chute que desviou no defensor da Suíça e balançou as redes do goleiro Sommer. Com o gol, o Mercado Central de Belo Horizonte pulsou. Muitos gritos, abraços e buzinas puderam ser escutadas na comemoração, que se repetiu ao fim da partida, quando a vitória brasileira foi confirmada.

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Happy Hour adiantado

Muitos torcedores aproveitaram o horário da partida para adiantar o Happy Hour, costumeiramente celebrado nas sextas-feiras. Vilma Rodrigues, 52 anos, funcionária pública, foi direto do trabalho para almoçar e acompanhar o jogo no Mercado Central. “Já trabalhei, cumpri minha meta e estou aqui para curtir o Brasil”.
Torcida vibrou muito ao final da partida que classificou o Brasil para as oitavas de final da Copa do Mundo do Catar
foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Torcida vibrou muito ao final da partida que classificou o Brasil para as oitavas de final da Copa do Mundo do Catar


Davidson Marques, empresário, 33 anos, fechou sua loja para poder curtir o jogo do Brasil. Para ele, mesmo com um dia a menos de faturamento, vale a pena. “Fechei a loja, funcionários liberados. (A Copa) É só de quatro em quatro anos, a emoção fala mais alto”.

Josiane Fernanda, 35, bancária, descobriu que não precisaria voltar a trabalhar já no Mercado Central. “Eu vim preparada para retornar ao trabalho, só que informaram que eu posso ficar tomando minha cervejinha e curtindo o Brasil”.
 
Davidson Marques e Josiane Fernanda começaram o Happy Hour alguns dias mais cedo
foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Davidson Marques e Josiane Fernanda começaram o Happy Hour alguns dias mais cedo

 

Parte de cima lotada, parte de baixo vazia

Apesar do bom público no andar superior do Mercado Central, onde foi instalado um telão que transmitiu a partida, o andar inferior ficou bastante esvaziado, exceto pelos bares onde o jogo estava sendo exibido.

Com o movimento diminuto, muitos dos lojistas aproveitaram o momento para assistirem à Seleção da forma que era possível. Carolina Alves, Thais Gabrielle e Stephanie Conceição, vendedoras da loja Rei dos Biscoitos, assistiam a partida juntas, numa pequena tela no balcão. “Assistir com os colegas de trabalho é importante. Se fosse em casa não seria tão bom quanto está sendo aqui. E se chegar cliente, tem que atender”, disse Carolina.
 
Carolina Alves, Thais Gabrielle e Stephanie Conceição assistem jogo do Brasil durante expediente de trabalho
foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Carolina Alves, Thais Gabrielle e Stephanie Conceição assistem jogo do Brasil durante expediente de trabalho

 
 
Lindomar Aparecido, de 26 anos, gerente, não parou de trabalhar durante a partida e via o jogo pelo computador da loja. Ele encontrou uma solução criativa para não perder a partida. “Se chega um cliente a gente para, dar atenção, chama ele para assistir também e vamos assim”.
 

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