"O futebol é um contexto, e às vezes é estratégico em função do adversário. Então são ajustes que você tem, e que eles possam ser executados de uma forma ou de outra. A equipe já tem um histórico dela. Não estou falando nenhuma novidade. Ela tem uma forma de jogar e ela não vai mudar em momentos de pressão", disse o treinador.
"Em momentos de maior pressão, a tendência do humano é repetir aquilo que tem de segurança", acrescentou.
Uma das favoritas ao título no Catar, a Seleção verá seu elenco sem poder contar com Neymar e Danilo no próximo confronto, no estádio 974.
No entanto, Tite não deu pistas de quem irá substituí-los, embora Lucas Paquetá, Rodrygo e Éverton Ribeiro apareçam como opções no lugar do camisa '10' e Daniel Alves e Éder Militão podem completar a lateral direita, e destacou a importância da força do grupo em um esporte coletivo como o futebol.
"Temos outros jogadores que estão surgindo de uma geração impressionante. Eles têm muita serenidade e calma. Logo aparece um drible em uma jogada de Antony, uma assistência de Vini, uma jogada criativa de Richarlison na definição, uma cabeçada de Pedro, Gabriel Jesus marcando no segundo tempo", destacou.
"Essas coisas vão aparecer. Eles têm essa capacidade criativa. Quando o Rodrygo corre parece que ele está com a bola presa no pé", acrescentou.
O treinador reiterou que acredita que Neymar e Danilo poderão voltar a jogar ainda nesta edição da Copa do Mundo e defendeu uma maior proteção aos jogadores talentosos em campo.
Lesão de Neymar
Na estreia, Neymar foi alvo de nove das 12 faltas cometidas pelos sérvios. Em uma delas, que Tite considerou "acidental", machucou o tornozelo direito.
"Se quisermos recompensar o espetáculo, temos que ter cautela, mesmo com tantas faltas, principalmente contra grandes jogadores", encerrou.