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Holanda vai leiloar camisas da Copa do Mundo para trabalhadores imigrantes

Seleção decidiu em conjunto que os lucros serão revertidos em melhoria das condições de trabalho. 'Não passou despercebido', disse Van Djik

22/11/2022 10:45 / atualizado em 22/11/2022 12:34
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Copa do Mundo do Catar abriu discussão sobre condições dos trabalhadores
foto: Reprodução/Twitter

Copa do Mundo do Catar abriu discussão sobre condições dos trabalhadores


O Catar, país que sedia a 22ª edição Copa do Mundo, vem sendo alvo de críticas devido às precárias condições de trabalho de migrantes, sobretudo os que trabalharam nas obras da competição. Após relatórios revelarem a morte de operários, seleções tomaram iniciativas como forma de protesto e numa tentativa de conscientização.

 
 
Mesmo com a proibição de protestos por parte da Fifa, a Holanda - que venceu o Senegal na estreia - irá leiloar as camisas usadas durante a competição para contribuir com a situação dos trabalhadores. 

No ano passado, a Dinamarca teve atitude parecida ao converter em euros os gols feitos no país. Cerca de 55 mil gols foram contabilizados e revertidos em lucro para os responsáveis pela construção de estádios e hotéis no Catar.

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Agora, Van Djik explicou a decisão conjunta de todos os jogadores da Seleção Holandesa

"Esperamos que nossa presença contribua para as mudanças em andamento. Muito já foi feito das salas de reuniões para melhorar a situação dos trabalhadores migrantes. Mas nós também queremos dar uma contribuição concreta a partir do vestiário", disse o zagueiro do Liverpool. 

Exaltando os trabalhadores migrantes, ele completou: “Esperamos que nossa presença contribua para as mudanças em andamento. Muito já foi feito das salas de reuniões para melhorar a situação dos trabalhadores migrantes. Mas nós também queremos dar uma contribuição concreta a partir do vestiário”.
 
Além da atitude, a seleção preparou um encontro entre os jogadores e os trabalhadores na última quarta-feira (16).

 

Outra questão é do tratamento do país árabe com a comunidade LGBTQIA+. Com promessa de punição para os capitães que usassem a braçadeira com o dizer "One Love", Van Dijk também recuou. 

"Estávamos dispostos a fazer um posicionamento, mas começar o jogo com um cartão amarelo não é tão conveniente. Especialmente na minha posição. Eu gostaria de usar a faixa, mas não a qualquer custo. Pena que não pôde ser feito, mas estou aqui antes de mais nada como jogador de futebol', disse ao jornal holandês De Telegraaf.


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