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Fifa cria braçadeiras com campanhas e enfraquece protestos de seleções

Questionado sobre o tópico, o presidente da Fifa, Gianni Infantino afirmou que há regras sobre as braçadeiras e que a entidade deseja campanhas globais

19/11/2022 12:58 / atualizado em 19/11/2022 14:02
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Braçadeiras com intenções de protestos não serão usadas na Copa do Mundo no Catar
foto: Divulgação

Braçadeiras com intenções de protestos não serão usadas na Copa do Mundo no Catar

 

A Fifa incluiu as braçadeiras das seleções de futebol na Copa do Catar-2022 em campanhas universais em defesa de determinadas causas. Com isso, enfraqueceu os protestos de capitães de equipes que pretendiam usar braçadeiras com cores do arco-íris em protesto contra a falta de direitos de pessoas LGBTQIA+ no país-sede do Mundial.

 

 

A campanha foi acertada com as ONU (Organização das Nações Unidas). "Oportunidade de mensagens vão ser fornecidas para os times participantes por meio das braçadeiras de capitães, com apoio do conteúdo em telas de Lead em volta do campo, em telas gigantes e bandeiras nos estádios, juntamente com a amplificação nas plataformas digitais e de mídia da Fifa, dos parceiros, e outros atividades públicas", diz a Fifa.

 

As mensagens disponíveis são para cada etapa do Mundo. Nas fases de grupo: "Futebol une o Mundo", "Salve o Planeta", "Proteja as crianças e divida refeição", além de slogans em favor de educação e atividade física. Nas quartas-de-final, há um slogan "Não discriminação", mas sem referência específica à causa LGBTQIA+.

 

Questionado sobre o tópico, o presidente da Fifa, Gianni Infantino afirmou que há regras sobre as braçadeiras e que a entidade deseja campanhas globais.

 

"Há regulações sobre as braçadeiras. Temos campanhas universais. Precisamos achar tópicos em que todo mundo possa aceitar. É um elemento importante para nós porque o campo da Copa deveria ser sobre futebol, e causas globais", disse Infantino.

 

Antes da Copa, a Fifa enviou uma carta para as federações nacionais pedindo que houvesse foco só no futebol. Houve críticas de algumas federações cujos jogadores, patrocinadores ou dirigentes têm feito manifestações em favor dos direitos humanos seja de trabalhadores imigrantes ou da comunidade LGBTQIA+.

 

 

 


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