foto: Pedro Souza/Atlético
Everson, do Atlético, era o único jogador que atua em Minas Gerais com chances de ser convocado pela Seleção Brasileira
A convocação do Brasil para a disputa no Catar foi anunciada nesta segunda-feira (7/11), pelo técnico Tite. Como já era esperado, os principais clubes de Minas Gerais, Atlético, América e Cruzeiro não terão representantes na Seleção Brasileira pela segunda Copa do Mundo consecutiva.
O único jogador com chances remotas era o
goleiro Everson , do Galo, que poderia ocupar a vaga de Weverton, do Palmeiras. Além dele, outros dois atletas do clube alvinegro tinham expectativas, mas estão lesionados:
Guilherme Arana e
Hulk .
O primeiro era muito cotado para aparecer entre os
26 convocados da Seleção . Chamado por Tite nas últimas listas, o lateral-esquerdo deu adeus ao sonho de disputar a Copa com a grave lesão sofrida no joelho esquerdo, em setembro.
Já a presença de Hulk era menos provável. De qualquer forma, o atacante se recupera de uma lesão sofrida na panturrilha esquerda e não poderia ser chamado. América e Cruzeiro não tinham jogadores cotados para a Seleção.
Outras Copas
Assim como neste ano, o Brasil não teve representantes do futebol mineiro na Copa de 2018, na Rússia. Na oportunidade, os jogadores dos times de Minas não estavam no 'radar' de Tite para a convocação.
Já em 2014, o Atlético teve dois representantes com a amarelinha: o goleiro Victor e o atacante Jô. Em 2010, foi a vez de o Cruzeiro ter um atleta convocado com a presença do lateral-esquerdo/meia Gilberto.
Veja, nas galerias abaixo, os jogadores de todas as nacionalidades que representaram Galo e Raposa em Copas do Mundo.
Clique aqui e veja a convocação da Seleção Brasileira para o Mundial do Catar .
Dario - Dadá Maravilha foi convocado para a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1970, no México, e conquistou o tri com a camisa amarela - foto: EM/D.A Press
Mazurkiewicz - O goleiro disputou três Copas do Mundo pela Seleção Uruguaia, nas edições de 1966, 1970 e 1974. Na última vez que disputou o Mundial, Mazurkiewicz era jogador do Atlético, em 1974 - foto: Arquivo/EM/D.A Press
Reinaldo - Maior artilheiro da história do Atlético, com 255 gols, Reinaldo foi convocado para a Seleção Brasileira na Copa de Mundo de 1978, na Argentina. O Brasil terminou a competição no terceiro lugar - foto: Arquivo/EM/D.A Press
Toninho Cerezo - O meio-campista foi o único a disputar de duas Copas do Mundo como jogador do Atlético. Como atleta do Galo, Cerezo integrou a Seleção Brasileira nos Mundiais de 1978, na Argentina, e 1982, na Espanha - foto: Arquivo EM/D.A Press
Luisinho - O zagueiro disputou a Copa de 1982 como representante do Atlético, ao lado dos companheiros Toninho Cerezo e Eder Aleixo - foto: Arquivo/EM/DA Press
Éder Aleixo - O jogador representou o Atlético na Copa de 1982. Ele ficou marcado pelo belos gols marcados nas vitórias da Seleção Brasileira sobre União Soviética e Escócia - foto: Arquvo/EM/D.A Press
Elzo e Edivaldo - Meia e atacante do Atlético serviram a Seleção Brasileira na Copa de 1986, no México - foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Taffarel - Herói do tetra da Seleção Brasileira, Taffarel representou o Atlético no Mundial de 1998, na França. Nas semifinais do torneio, brilhou na disputa de pênaltis contra a Holanda - foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Gilberto Silva - O volante do Atlético foi titular da Seleção Brasileira na Copa de 2002, no Japão e na Coreia, e ajudou o time de Luiz Felipe Scolari a conquistar o pentacampeonato - foto: Jorge Gontijo/EM/D.A Press
Cáceres - O zagueiro foi convocado pela Seleção Paraguaia para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, quando defendia o Atlético - foto: AFP PHOTO / JUAN MABROMATA
Victor - Um dos grandes ídolos da história do Atlético, o goleiro era o terceiro goleiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2014, no Brasil - foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
Jô - Campeão da Libertadores pelo Atlético em 2013, o centroavante foi convocado por Luiz Felipe Scolari para o Mundial do ano seguinte, ao lado do companheiro de Galo Victor - foto: AFP
Tostão - Maior artilheiro da história do Cruzeiro, com 245 gols em 383 jogos, o atacante Tostão disputou duas Copas do Mundo (1966 e 1970). O ápice da carreira dele ocorreu no Mundial do México, quando a maior seleção de todos os tempos conquistou o tricampeonato vencendo todas as partidas. Tostão era titular e formava o setor ofensivo ao lado de Jairzinho, Pelé e Rivelino. O craque se aposentou precocemente por causa de um problema na retina. Fora dos gramados, voltou a estudar e fez medicina. Foi professor e hoje é um dos cronistas esportivos mais reconhecidos do mundo. - foto: Arquivo/ Estado de Minas
Piazza - Mineiro de Ribeirão das Neves, o ex-volante é o quarto jogador com maior número de jogos com a camisa celeste, com 566 jogos. Foram 15 anos dedicados ao clube. Pela Seleção, fez parte da seleção que encantou o mundo em 1970. Era titular do time de Zagallo. Também disputou a Copa de 1974. Atualmente, Piazza é presidente da Associação de Garantia ao Atleta Profissional (AGAP). - foto: Arquivo/ Estado de Minas
Fontana - O zagueiro capixaba Fontana chegou ao Cruzeiro no fim dos anos 1960 vindo do Vasco. Ele foi convocado por Zagallo e foi reserva da Seleção Brasileira na conquista da Copa do Mundo. O titular era o seu companheiro de time Piazza. Ele morreu aos 39 anos durante uma pelada na sua terra, no Espírito Santo, vítima de um ataque cardíaco. - foto: Arquivo/ Estado de Minas
Perfumo - Roberto Perfumo vestiu quatro camisas na vida: Racing, Cruzeiro, River Plate e Seleção Argentina. Disputou as Copas do Mundo de 1966 e 1974. É considerado um dos melhores zagueiros da história do futebol argentino. O Marechal, como era apelidado, morreu em 2016, após cair de uma escada de um restaurante e sofrer um traumatismo craniano. - foto: Reprodução
Nelinho - O lateral-direito escreveu uma bonita história no Cruzeiro, com 411 jogos e 104 gols. Com a camisa da Seleção Brasilera disputou duas Copas do Mundo, em 1974, na Alemanha, e em 1978, na Argentina. Foi dele um dos gols mais bonitos de todos os mundiais: em partida da disputa do terceiro lugar contra a Itália, ele acertou um chute de trivela, a bola fez uma curva impressionante e entrou. O Brasil venceu por 2 a 1. Depois que abandonou os gramados, Nelinho virou comentarista e administrava uma academia. - foto: Arquivo EM/ D.A Press
Ronaldo - Ronaldinho, como era chamado no passado, surgiu como um furacão no Cruzeiro. Com a camisa estrelada, ele marcou 56 gols em apenas 58 partidas, colecionando recordes e marcando seu nome na história do clube. Por causa do início arrasador, ganhou uma vaga na Copa do Mundo de 1994. Não entrou em campo, mas também foi campeão. Hoje, ele é comentarista da TV Globo e empresário. - foto: Reprodução/ Twitter Champions League
Dida - É um dos maiores goleiros da história do Cruzeiro. Fez defesas impensáveis e foi um dos grandes nomes nas conquistas da Copa do Brasil de 1996 e da Copa Libertadores de 1997. Por causa do grande momento, foi lembrado na Copa do Mundo de 1998. Era terceiro goleiro, ficando às sombras do titular Taffarel e do primeiro suplente Carlos Germano. Depois do Mundial, deixou o Cruzeiro. Atuou em outros dois Mundiais (2002 e 2006). Aposentado, Dida fez curso de técnico na CBF. Ele começou a carreira sendo auxiliar de Seedorf na China, em 2016. - foto: AFP/ Patrick Gardin
Edílson - Jogou no Cruzeiro por pouco tempo, mas foi o suficiente para ser chamado para a Copa do Mundo de 2002. Ele era reserva da Seleção Brasileira, que tinha no ataque Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo. Depois de abandonar os gramados, trabalhou como comentarista na Band e chegou a abrir uma empresa de produções artísticas em Salvador. Já foi preso por não pagar pensão alimentícia. - foto: AFP/Elise Amendola
Sorín - O argentino foi comprado pelo Cruzeiro no início dos anos 2000 em uma das transações mais caras do futebol brasileiro na época: US$ 5,08 milhões. O investimento foi produtivo, já que o lateral se tornou ídolo do Cruzeiro. Jogou a Copa do Mundo de 2002 sendo atleta da Raposa. A equipe de Bielsa, que chegou como uma das favoritas ao título, caiu na primeira fase. Sorin também jogou o Mundial de 2006. Ao se aposentar, virou comentarista esportivo. - foto: Katsumi/ Kasahara
Gilberto - O meia teve uma passagem tardia pelo Cruzeiro, mas conseguiu se destacar. Foi tão bem que foi lembrado pelo técnico Dunga para a Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Era reserva de Michel Bastos na lateral esquerda. Depois de se aposentar, continuou trabalhando no futebol. Foi coordenador técnico do América-RJ em 2017. - foto: AFP/ Fabrice Coffrini
Arrascaeta - O meia representou o Cruzeiro na Copa do Mundo de 2018 pela Seleção Uruguaia - foto: MOBILE PUSH ALERTS/DOWN