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A Chapecoense quer contar com 11 jogadores promovidos da base. O atleta mais renomado da equipe não deverá, no entanto, ser um reforço, mas o meia Martinuccio. O argentino, de 28 anos, teve passagens frustradas por Fluminense, Cruzeiro e Coritiba e só não esteve na viagem à Colômbia porque se recuperava de uma lesão.
Dos remanescentes do elenco, ele é o único com contrato longo, além dos jovens formados no clube. Outros quatro jogadores do elenco conversam sobre uma possível renovação. Tozzo contou que recebeu o contato de vários clubes da Série A e ouviu ofertas de jogadores. O radar da diretoria também está atento para atletas em fim de contrato, pois representam aquisições sem custo.
“Não temos dificuldade de achar quem queira jogar na Chape. O clube tem boa fama porque paga em dia. A cidade é boa, o time é estruturado e a família do atleta participa de tudo”.
A Chapecoense aguarda receber em janeiro a doação de R$ 5 milhões da CBF - prometida para ajudar nas despesas. Outra receita a caminho virá do Barcelona. O clube pagará cerca de R$ 900 mil para disputar um amistoso com a equipe de Santa Catarina em agosto, na Espanha.
O planejamento para 2017 se apoia em um rascunho elaborado pela antiga diretoria, também desfalcada pelas mortes no acidente. “Conseguimos achar em um dos nossos computadores uma lista que tinha sido mapeada pelo departamento de futebol. Estamos usando essa relação como base”, disse o novo diretor de futebol, João Carlos Maringá. O dirigente aceitou o convite para trabalhar na Chapecoense por viver drama parecido na vida pessoal. A mulher dele morreu um dia antes da queda do avião da LaMia.
“Como a gente trabalha muito, não temos tempo de pensar nas coisas ruins. O clube teve a sua tragédia, e eu a minha”, comentou. Maringá já trabalhou na Chapecoense entre 2010 e 2014 e era amigo de infância do ex-presidente, Sandro Pallaoro, morto na queda do avião.