Os quatro dirigentes responsáveis por reconstruir a equipe começaram a trabalhar na sextaO grupo tem como principal intermediador nas negociações o diretor executivo Rui Costa, ex-GrêmioO trabalho é chefiado pelo presidente em exercício, Ivan TozzoEm entrevista exclusiva ao jornal O Estado de SPaulo, Tozzo comentou que a nova Chapecoense será parecida à antiga“Vamos manter o perfilNada de loucuras e de estrelasO teto salarial será de R$ 110 mil
A Chapecoense quer contar com 11 jogadores promovidos da baseO atleta mais renomado da equipe não deverá, no entanto, ser um reforço, mas o meia MartinuccioO argentino, de 28 anos, teve passagens frustradas por Fluminense, Cruzeiro e Coritiba e só não esteve na viagem à Colômbia porque se recuperava de uma lesão.
Dos remanescentes do elenco, ele é o único com contrato longo, além dos jovens formados no clubeOutros quatro jogadores do elenco conversam sobre uma possível renovaçãoTozzo contou que recebeu o contato de vários clubes da Série A e ouviu ofertas de jogadoresO radar da diretoria também está atento para atletas em fim de contrato, pois representam aquisições sem custo.
“Não temos dificuldade de achar quem queira jogar na ChapeO clube tem boa fama porque paga em diaA cidade é boa, o time é estruturado e a família do atleta participa de tudo”.
A Chapecoense aguarda receber em janeiro a doação de R$ 5 milhões da CBF - prometida para ajudar nas despesas
O planejamento para 2017 se apoia em um rascunho elaborado pela antiga diretoria, também desfalcada pelas mortes no acidente“Conseguimos achar em um dos nossos computadores uma lista que tinha sido mapeada pelo departamento de futebolEstamos usando essa relação como base”, disse o novo diretor de futebol, João Carlos MaringáO dirigente aceitou o convite para trabalhar na Chapecoense por viver drama parecido na vida pessoalA mulher dele morreu um dia antes da queda do avião da LaMia.
“Como a gente trabalha muito, não temos tempo de pensar nas coisas ruinsO clube teve a sua tragédia, e eu a minha”, comentouMaringá já trabalhou na Chapecoense entre 2010 e 2014 e era amigo de infância do ex-presidente, Sandro Pallaoro, morto na queda do avião.