Celia foi a responsável por fazer as cinco observações no plano de voo da aeronave da LaMia que transportava a equipe da Chapecoense de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Medellín, na Colômbia.
Entre os itens que Celia questionou estava o fato de o tempo de voo entre as cidades ser igual ao da autonomia de combustível da aeronave, aproximadamente quatro horas e 22 minutosOu seja, o avião não teria capacidade para chegar a outro aeroporto em caso de emergênciaContudo, ainda assim, foi dada autorização para a viagem e funcionária foi afastada depois do acidente.
De acordo com a TV Globo, Celia procurou o departamento de imigração da PF de Corumbá por volta das 8h nesta segunda-feira acompanhada de seu advogadoComo as atividades ainda não haviam começado, a boliviana foi até o MPFA procuradora Gabriela Tavares confirmou a presença de Celia e disse que entrou em contato com a sede em BrasíliaA boliviana ainda se encontrava no prédio pela noite desta segunda-feira.
Celia não teria autoridade para impedir que o avião decolasseTal ordem só poderia ser dada pelo Departamento de Aviação da ColômbiaA boliviana está sendo investigada pelo Ministério Público do país que alega falta de cumprimento de deveres e atentado contra a segurança dos transportes.