O voo fretado na Bolívia deveria realizar um reabastecimento antes de seguir rumo a MedellínO plano de voo entregue por Álex Quispe - um dos sete tripulantes que estavam no avião - recebeu ao menos cinco observações feitas por Celia Castedo Monasterio, funcionária da Aasana, responsável pela revisão de todos os planos de voo do Aeroporto Internacional de Viru ViruA encarregada indicou que a autonomia do voo não era adequada, que faltava um plano de voo alternativo e que o informativo foi mal preenchido, exigindo algumas mudanças.
Para ter autorização de voo na Bolívia, é necessário ter combustível suficiente para cumprir a viagem até o destino final, para chegar até um aeroporto auxiliar mais próximo do destino e ainda ter condições de sobrevoar 45 minutos sobre esse segundo aeroporto.
SEGUNDA VEZ
Em 22 de agosto, a mesma aeronave da LaMia fez a viagem de Santa Cruz de la Sierra para MedellínPorém, desta vez parou para reabastecer, como deveria ter sido feito no transporte da equipe da ChapecoenseNa ocasião, a pausa foi feita na cidade de Cobija, na Bolívia, e o avião chegou com segurança na Colômbia, como previsto no protocoloHouve ainda três vezes em que o avião pousou em MedellínEm duas delas, o voo partiu de Assunção, no Paraguai, e parou em Cobija para reabastecer.
MUDANÇAS
O ministro de Obras Públicas da Bolívia, Milton Claros, instruiu a mudança de executivos da Direção-Geral de Aviação Civil (DGAC) após o acidente com o avião da LaMiaO ministro ainda informou que uma investigação completa sobre o fato será feitaSobre as informações referidas nas observações antes de partir do aeroporto de Viru Viru, a autoridade disse que ainda não é possível estabelecer responsabilidades e que inquéritos irão determinar isso.