
Enviado especial a Chapecó
Alvadir Pelisser ainda se recupera de um AVC, sofrido em janeiro. Aos 80 anos, com certa dificuldade de locomoção, um dos fundadores da Chapecoense, em maio de 1973, superou os obstáculos e foi até a Arena Condá dar apoio aos familiares do desastre aério que vitimou jogadores e dirigentes da equipe.
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Assim como na década de 1970, nada pode servir de entrave. Ele lembra que saída pelas ruas de Chapecó se dedicando a levantar dinheiro pelo clube: "Eu vendia rifa para sustentar o clube no início. Nada me desanimava."
A Chapecoense de Seu Pelisser cresceu. Chegou à elite do futebol brasileiro. Avançou à decisão da Copa Sul-Americana. No voo rumo a Medellín, local da final contra o Atlético Nacional, o sonho interrompido.
"Nunca imaginava isso. A coisa foi crescendo e viramos um gigante em campo, um clube modesto, mas gigante em campo, com futebol bonito. É um time novo, um guri, perto dos outros do Brasil", disse.
"Eu sei que o momento é muito triste. Não podia acontecer coisa mais horrível, a Chapecoense disputando um título inédito, internacional. É pedir a Deus que dê força aos familiares, primeiramente. Depois vamos levantar a Chape."