
Laura e os cinco filhos (Larissa, 19; Tiago, 17; Fernando, 14; Giovana, 9; e Mateus, 7) estiveram na Arena Condá para receber homenagens e conforto de funcionários da Chapecoense. "Minha filha se incomodou com essa conversa, falou que o pai estava falando besteira. Mas, enfim, era o que ele estava sentindo dias antes do acidente", afirma Laura.
Adriano trabalhava na Chapecoense há quase 3 anos. Já havia atuado como segurança de outros clubes da região. "Ele era tratado com muito carinho pelos jogadores. Era muito brincalhão e amigo", conta a mulher. "Quando eu vinha ao estádio, eles provocavam o Adriano dizendo que eu era bonita. Ele era ciumento e ficava bravo, mas era tudo levado na brincadeira", completa.
Laura se emociona ao lembrar que eles já estavam planejando o fim de ano. "Quando o campeonato acabasse, a gente já tinha combinado um cinema, uma tarde de shopping, um sundae... Depois, quem sabe, iríamos fazer uma viagem. Agora...agora nada".