A entidade havia convidado parentes das vítimas do time catarinense para embarcar no voo, cujo custo seria financiado pelo organismo que controla o futebol nacional, com o objetivo inicial de poder ajudar na identificação dos corpos que foram resgatados nesta terça, perto do aeroporto de Medellín, cidade onde a equipe enfrentaria o Atlético Nacional no jogo de ida da final da Copa Sul-Americana, nesta quarta-feira.
Após conversarem com integrantes da CBF, familiares das vítimas concluíram que não deveriam embarcar rumo à Colômbia, entre outros motivos, pelo fato de que o reconhecimento dos corpos não deverá ser tão complicado, tendo em vista que não houve explosão no acidente e consequentemente os mortos não foram carbonizados.
Jorge Roberto Pagura, presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol (CNMF) da CBF, afirmou nesta terça-feira à tarde que médicos e advogados das partes envolvidas seguiriam rumo à Colômbia para tentar agilizar a remoção dos corpos para o Brasil depois da identificação dos mesmos.
Ao falar sobre este acordo, Pagura lembrou que o fato de o avião não ter explodido também permitiu que alguns poucos passageiros se salvassem
"São quadros muito graves, é um acidente de alto impactoTanto que há muitos poucos sobreviventesHouve a possibilidade de alguns se salvarem porque não houve explosãoNa explosão você tem situação de corpos carbonizados, dificuldade maior (de sobrevivência)", ressaltou o presidente da CNMF.