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TRAGÉDIA

Sobrevivente da tragédia diz que vítimas não seguiram protocolo de segurança em voo

Integrante da tripulação relata que fez a 'posição fetal' recomendada em acidentes

postado em 29/11/2016 20:34 / atualizado em 29/11/2016 20:50

Reprodução da Internet
Sobrevivente da tragédia aérea que resultou na morte de 71 mortos, sendo 19 jogadores da Chapecoense, na madrugada desta terça-feira, na Colômbia, Erwin Tumiri concedeu entrevista para explicar o que realmente ocorreu em meio à queda do avião que levava a delegação da equipe catarinense para Medellín, local da partida contra o Atlético Nacional, a primeira da final da Copa Sul-Americana.

Erwin Tumiri está entre os seis sobreviventes da tragédia, ao lado de Ximena Suárez. Os dois são integrantes da tripulação do avião que caiu em Rionegro, região de Antióquia, perto de Medellín. Tumiri disse que ele e a companheira de trabalho seguiram à risca os protocolos de segurança de acidentes aéreos, ao contrário do restante dos passageiros.

"Sobrevivi porque segui os protocolos. Naquela situação, muitos se levantaram das cadeiras e começaram a gritar, mas eu coloquei as malas entre minhas pernas para formar a posição fetal que se recomenda nos acidentes", declarou, à Rádio Caracol, da Colômbia.

Entre os seis feridos estão o zagueiro Neto, o goleiro Follmann, que já defendeu a URT de Patos de Minas, e o lateral-esquerdo Alan Ruschel, todos hospitalizados na Colômbia. O jornalista Rafael Henzel, que também estava no voo, também está internado.

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