O acidente com o avião que levava a delegação da Chapecoense à Colômbia interrompeu o sonho de uma das equipes mais amadas do Brasil. Apesar dos apenas 43 anos de existência, o time catarinense conquistou fãs antes mesmo da tragédia que comoveu o mundo e promoveu a união de diversas torcidas. Veja os dez motivos que mostram por quê a Chape é a queridinha do país.
Ascensão meteórica
Fundada em 1973, a Associação Chapecoense de Futebol, iniciou sua ascensão no futebol brasileiro apenas em 2009, quando disputou a Série D do Campeonato Brasileiro. Em cinco anos o time do oeste catarinense chegou, pela primeira vez em sua história, a Série A do Brasileirão, em 2014.
Goleadas em 2014
A Chape demonstrou a ousadia logo no primeiro ano de Série A. Na 27ª rodada, o “Indião” pegou fogo com a goleada histórica por 5 a 0 sobre o Internacional. Diones (2), Leandro Pereira (2) e Camilo (ou Camito?) marcaram. Na 35ª, a vítima foi o Flu. Vitória por 4 a 1 fora de casa.
MAIS goleada em 2015
A “Chapeterror”, como ficou conhecida depois da campanha de 2014, ATROPELOU o Palmeiras em 2015. Vitória por 5 a 1, fora o baile. Apodi, Camilo, Ananias, Neto e Túlio de Melo marcaram. Dudu descontou. As redes sociais agradeceram.
Vitória sobre o River
Medo do River Plate? Nada disso. Em 2015, a Chape mostrou quem manda no “Indião” e derrotou o então campeão da Libertadores por 2 a 1. Não foi o suficiente para avançar às semifinais, mas a vitória está na história do clube.
Torcida
Sediada em uma cidade de pouco mais de 200 mil habitantes, a Chape logo conquistou a simpatia dos habitantes. Isso fez com que a equipe conseguisse boas médias de público e o fanatismo da torcida. Diga pra gente, como dizer não pra esse rostinho?
Orçamento pequeno
A Chape mostra que não é preciso muito dinheiro para montar bons times. Em 2015, por exemplo, a equipe teve o segundo menor orçamento da Primeira Divisão. Mesmo assim, bateu de frente com grandes e terminou a competição na 14ª posição.
Raça
Com menos dinheiro, a Chapecoense peita os grande na base da organização e, é claro, da raça. E foi na base da superação que a equipe conquistou o Brasil e rumava à final da Copa Sul-Americana.
Zoeira nas redes sociais
Hey @LCFC, we are crazy with you! Congrats for your campaign in @premierleague! What about a friendly match in Brazil? %uD83D%uDE1D%u26BD #Leicester
%u2014 Chapecoense (@ChapecoenseReal) 21 de março de 2016
Os perfis do clube nas mídias sociais são uma atração à parte. São publicações que envolvem desde provocações aos adversários a convites inusitados, como o feito ao último campeão inglês, o Leicester, para disputar um amistoso com a Chape. Nem o Papa escapou da “Chapeterror”.
Vitória sobre o San Lorenzo
Disputando uma competição internacional pela segunda vez a Chapecoense mostrou que não foi apelidada de “Chapeterror” à toa. Com muita raça, e de forma considerada heroica, a equipe comandada por Caio Júnior eliminou o San Lorenzo, da Argentina, na semifinal da Sul-Americana.
Brasil na final da Sul-Americana
Que essa seja a última imagem dos nosso guerreiros.#ForçaChape pic.twitter.com/Q1ZxF5h4sV
%u2014 Chapecoense (@ChapecoenseReal) 29 de novembro de 2016
Além dos nove itens já citados, a Chapecoense era o Brasil na Sul-Americana. A primeira classificação do time a uma final de torneio internacional despertou ainda mais simpatia no torcedor brasileiro pelo clube. Especialmente porque um eventual título abriria mais uma vaga na Libertadores para o Campeonato Brasileiro.