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O ex-mandatário do Botafogo é acusado pelo clube de ter favorecido a Odebrecht, concessionária do estádio do Maracanã, com a interdição do Engenhão, em 2013, quando foi alegado como justificativa para a decisão o risco de desabamento do teto do estádio, rebatizado pelo clube com o nome do ídolo Nilton Santos.
“Na verdade, Dr. Delegado, a cronologia dos fatos sugere uma possível manobra da Odebrecht para justificar a interdição do Estádio Nilton Santos, pois, segundo a matéria veiculada na Folha de São Paulo dia 02.02.2016, a Racional Engenharia, responsável por projetar e realizar a maior parte da obra do Estádio Nilton Santos, teria feito um minucioso estudo técnico afirmando que o estádio não deveria ter sido fechado", afirmou o texto do advogado contratado pelo Botafogo, Walmer Jorge Machado, na notícia-crime apresentada pelo clube à autoridade policial.
Em seguida, o advogado destacou: "Válido lembrar que a interdição do Nilton Santos foi baseada em parecer técnico da Odebrecht, sendo dificílimo não imaginar que a finalidade consistiu em beneficiar o Complexo Maracanã Entretenimento S.A., empresa integrante do Consórcio formado pela Odebrecht para administrar e operar o Estádio Maracanã".
Na nota oficial que divulgou nesta sexta-feira, o Botafogo relatou existirem "fortes indícios" de que o clube, "por intermédio dos referidos contratos de mútuo, tenha sido vítima de atividades suspeitas, as quais merecem apuração da autoridade competente que, diante da consistência do que lhe foi apresentado, já determinou a abertura do inquérito policial e a providência para a oitiva dos envolvidos".
Em seguida, a nota, assinada em conjunto por Carlos Eduardo Pereira e pelo vice-presidente jurídico do clube, Domingos Fleury da Rocha, é encerrada da seguinte forma: "A atual direção do Botafogo de Futebol e Regatas tem a obrigação e o dever de zelar pelo respeito e pela preservação do patrimônio do clube".
Acusado de crime pelo Botafogo na Justiça, Maurício Assumpção se tornou, no ano passado, o primeiro ex-presidente expulso do clube em toda a história. Na época, ele foi apontado como autor de delitos como improbidade administrativa e prejuízo ao patrimônio do clube, entre outras acusações.