O grande nome atleticano na partida foi o atacante argentino Pavón, apesar do destempero costumeiro que lhe rendeu cartão amarelo e a suspensão a ser cumprida no clássico contra o Cruzeiro. O ponta protagonizou o grande lance da partida - o golaço que abriu o placar para o Galo aos 32 minutos do primeiro tempo.
A vantagem, no entanto, em nada traduziu o que foram os 45 minutos iniciais, de domínio alviverde e sustos recorrentes da dupla de zaga do Atlético-MG. Nathan Silva, à direita, e Jemerson, à esquerda, sofreram com os avanços de Rony.
No segundo tempo, o gol palmeirense marcado de cabeça pelo pequenino Dudu, de 1,66m, expôs as bobeadas defensivas do Galo e levou justiça ao placar.
Atuações do Atlético-MG
Pavón: 7,0
Roubou a bola em bobeada de Gustavo Gómez, deu belo drible no zagueiro paraguaio - e no companheiro de zaga Luan - para marcar o golaço que abriu o placar. Fará falta no clássico contra o Cruzeiro, já que terá de cumprir suspensão após receber, por reclamação, o terceiro cartão amarelo.
Nathan Silva e Jemerson: 4,5
No passado e mais recentemente, já demonstraram muito mais futebol do que nesta noite de domingo contra o rápido ataque palmeirese. Vacilaram seguidas vezes no primeiro tempo e foram salvos por um impedimento milimétrico que anulou o golaço de Rony. Mais seguros, melhoraram na etapa final.
Hulk: 5,0
O melhor jogador do Atlético-MG pouco conseguiu fazer diante da zaga palmeirense. Sumido, até se movimentou - especialmente do centro para a direita - para buscar espaços, mas não os encontrou diante da forte marcação de Gómez. Em jogos grandes, o Atlético-MG depende muito dele para conseguir os resultados.
Atlético-MG: veja as notas dos jogadores
Everson: 6,0
Mariano: 6,5
(Saravia): Sem nota
(Saravia): Sem nota
Jemerson: 4,5
Nathan Silva: 4,5
Rubens: 4,5
(Igor Gomes): 6,5
(Igor Gomes): 6,5
Battaglia: 6,0
Zaracho: 6,0
Hyoran: 5,0
(Patrick): 5,0
(Patrick): 5,0
Pavón: 7,0
Paulinho: 5,0
Hulk: 5,0
Eduardo Coudet: 5,5
Trabalho regular do técnico atleticano. Embora Jemerson e Nathan Silva venham de bons jogos, a escolha de zagueiros mais lentos contra o veloz ataque palmeirense foi um risco. Ajustou o time na etapa final - apesar do gol tomado - e, no fim das contas, levou o Atlético-MG a um resultado natural contra o forte Palmeiras.