Dátolo deixou o Atlético-MG em novembro de 2016, após trajetória de conquistas com o clube
Dátolo deixou o Atlético-MG em novembro de 2016, após trajetória de conquistas com o clube. O argentino marcou 18 gols em 127 jogos pelo Galo, tendo vencido os títulos da Recopa Sul-Americana (2014), da Copa do Brasil (2014), do Campeonato Mineiro (2015) e da Florida Cup (2016).
Em entrevista à Rede 98, o meio-campista que hoje defende o Tristán Suárez, da Segunda Divisão do Campeonato Argentino, relembrou a saída em 2016. "Eu me machucava muito", recordou Dátolo.
"Na época, eu também me machucava muito. Esse ano foi o meu último no Atlético-MG. Teve várias situações em que eu me machucava muito. Eu falei com a diretoria no momento que a minha intenção era ficar, mas, naquele momento, a diretoria não quis. Então, eu procurei sair. Mas a minha intenção sempre foi ficar no Atlético-MG. É claro que, às vezes, o jogador de futebol tem uma sequência de contusões... Então, eu queria jogar. Eu queria ficar, mas não deu certo", disse.
Na sequência, o argentino relembrou as tentativas frustradas de retorno ao clube mineiro. Dátolo disse ter se oferecido ao Atlético-MG em 2018 e 2019. No segundo ano, teve a contratação vetada pelo então técnico Levir Culpi, mesmo abrindo mão de um potencial salário expressivo.
"Depois, eu tentei voltar. Tentei voltar várias vezes, porque eu queria continuar. Eu ainda sentia que podia ajudar o time, mas não deu certo. 2018 e 2019, eu acho. Eu tentei voltar várias vezes, mas não deu certo. Inclusive, eu falei com o presidente na época. Eu me manifestei que a minha intenção não era o dinheiro. Que ele colocasse o valor que quisesse na época, que eu jogava fácil. Mas também não deu certo. No momento, Levir Culpi era o treinador e falou que não precisava de mim na época. Não pude fazer mais nada", enfatizou.
Após deixar o Atlético-MG, Dátolo defendeu as cores de Vitória, Banfield e, agora, Tristán Suárez. Perto de completar 39 anos, o meio-campista é tido como ídolo por parte da torcida do Galo.