O técnico Eduardo Coudet acredita que tenha errado ao fazer cobranças públicas à diretoria do Atlético após a derrota para o Libertad, na noite de quinta-feira, no Mineirão, pela Copa Libertadores.
Nesta sexta-feira (7/4), o treinador argentino voltou a se manifestar publicamente: ele se desculpou pela polêmica entrevista, garantiu que não pretende sair do Galo e comentou o que foi dito em reunião com dirigentes do clube.
Nesta sexta-feira (7/4), o treinador argentino voltou a se manifestar publicamente: ele se desculpou pela polêmica entrevista, garantiu que não pretende sair do Galo e comentou o que foi dito em reunião com dirigentes do clube.
O comandante alvinegro conversou com o presidente Sérgio Coelho e um dos 4 R's, Ricardo Guimarães, na Cidade do Galo. Ele revelou tambem ter conversado com os jogadores e assegurou não ter ficado clima ruim no clube.
Em nova entrevista, Coudet reconheceu que as exigências poderiam ter sido feitas internamente.
Em nova entrevista, Coudet reconheceu que as exigências poderiam ter sido feitas internamente.
"Teve uma reunião, com o presidente, com Ricardo Guimarães, representando os investidores. Reconheci que seguramente não era o momento nem lugar para reclamar e para falar algumas coisas, que poderíamos ter tratado de maneira interna. Também foi pela derrota, como perdemos a partida", afirmou.
O tom adotado pela cúpula do Atlético foi de apaziguar o clima após a derrota por 1 a 0 para o Libertad nessa quinta-feira, no Mineirão, pela Copa Libertadores. Agora, Coudet garante que não pretende deixar o clube e nega que tenha sido acordado a inclusão de cláusula de saída em seu contrato.
“Não é um tema que conversamos. Quero ressaltar que não é minha intenção sair. Estou aqui por escolha. Estou feliz por estar aqui. Creio que falamos algumas coisas certas enquanto tentamos mostrar a limitação que tem o grupo”, disse.
Perguntado sobre a possibilidade de deixar o Atlético, afirmou: “O Brasil é como a Argentina, continuidade depende de resultado. Não há cláusula, nem contrato. É a realidade de todos os treinadores. Cada jogo e o resultado que mandam”.
Perguntado sobre a possibilidade de deixar o Atlético, afirmou: “O Brasil é como a Argentina, continuidade depende de resultado. Não há cláusula, nem contrato. É a realidade de todos os treinadores. Cada jogo e o resultado que mandam”.
As cobranças de Coudet
Coudet reclamou abertamente de decisões de investidores do Atlético referentes ao planejamento do time em 2023. Após a derrota por 1 a 0 para o Libertad, no Mineirão, pela primeira rodada do Grupo G da Copa Libertadores, o técnico argentino cobrou os gestores do clube. "Também têm que falar".
Alguns questionamentos de Coudet são:
- Pedido não ouvido pela direção para não vender Eduardo Sasha ao Bragantino - o atacante se transferiu para o clube paulista por R$ 5 milhões;
- Ausência de um centroavante com experiência no banco de reservas (tanto que utilizou o zagueiro Réver na função no fim do segundo tempo);
- Necessidade de implorar aos investidores para contratar um volante que suprisse a ausência de Allan por lesão e fizesse sombra a Otávio (recentemente, o Galo anunciou o argentino Rodrigo Battaglia);
- Indicação de Mauricio Lemos e Renzo Saravia, ambos com negociações a custo zero, em meio ao descarte do clube de pagar por Felipe, ex-Atlético de Madrid-ESP e hoje no Nottingham Forest-ING; e Gilberto, do Benfica-POR;
- Insatisfação com o "elenco curto" para o calendário repleto de jogos e competições (Mineiro, Libertadores, Copa do Brasil, Brasileiro);
Mais calmo, Coudet disse nesta sexta-feira que não queria 'gerar nenhum clima ruim' e que o foco agora é a final do Campeonato Mineiro, contra o América. Os times se enfrentarão no domingo, às 16h30, no Mineirão.
"Seguramente, presidente e investidores se sentiram mal, tocados. Pedi desculpas. Me parece que o mais importante é focar no domingo, todos juntos. Nós, como comissão, os jogadores, diretores e investidores", afirmou.
"Seguramente, presidente e investidores se sentiram mal, tocados. Pedi desculpas. Me parece que o mais importante é focar no domingo, todos juntos. Nós, como comissão, os jogadores, diretores e investidores", afirmou.