A Conmebol publicou nesta quarta-feira (15/3) punição ao Carabobo por causa de insultos racistas contra o Atlético, em Caracas, na Venezuela, no dia 22 de fevereiro. A comissão disciplinar multou em 100 mil dólares (R$ 531 mil) o clube venezuelano.
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Os jogadores do Galo foram recebidos com gritos de "macaco" na chegada ao Estádio Olímpico UCV. As atitudes dos venezuelanos geraram grande revolta de atleticanos e até mesmo de torcedores de outros times brasileiros nas redes sociais.
"O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente as ofensas racistas e xenofóbicas dirigidas à nossa delegação durante a chegada do time ao estádio Olímpico de Caracas", postou o clube mineiro nas redes sociais.
Pouco depois, o Galo também compartilhou uma foto do diretor de futebol Rodrigo Caetano ao lado de Oscar Astudillo, delegado da partida em Caracas. O clube lamentou que essas cenas "maculem o maior torneio da América Latina".
O clube venezuelano lamentou o episódio. "Expressamos nossa condenação a todos os atos de racismo e xenofobia no mundo. Somos firmes no repúdio a eventos que violem os direitos e a dignidade das pessoas, que nada têm a ver com os valores que são promovidos dentro do clube: respeito, garra e coração", publicou o clube venezuelano, nas redes sociais.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) condenou o racismo e disse que é absolutamente inaceitável que esses gestos continuem ocorrendo no futebol-sulamericano.
"A Conmebol considera absolutamente inaceitável qualquer manifestação de racismo e outras formas de violência em seus torneios. Em maio de 2022, o Conselho da Conmebol modificou o Código Disciplinar, aumentando as penas para atos discriminatórios. O racismo não tem espaço na festa do futebol sul-americano. Basta de racismo!", publicou a entidade.