O Atlético decepcionou seus torcedores com o desempenho abaixo do esperado contra o Carabobo, nessa quarta-feira (22/2), em Caracas-VEN, pela segunda fase da Copa Libertadores. Para entender a atuação do time, o Superesportes levantou cinco pontos que podem justificar o empate por 0 a 0 contra o modesto time da Venezuela.
Escolhas do Coudet
A escalação do técnico Eduardo Coudet surpreendeu. O treinador argentino optou pela entrada de Ademir no lugar do craque Hulk, que não viajou por testar positivo para COVID-19.
A linha de frente com o ex-americano e Paulinho não funcionou - ambos ficaram devendo, assim como quase todos atleticanos em campo.
Além disso, os três armadores - Patrick, Edenilson e Pedrinho - não conseguiram fazer o time jogar como esperado, facilitando a marcação do Carabobo no meio-campo.
A linha de frente com o ex-americano e Paulinho não funcionou - ambos ficaram devendo, assim como quase todos atleticanos em campo.
Além disso, os três armadores - Patrick, Edenilson e Pedrinho - não conseguiram fazer o time jogar como esperado, facilitando a marcação do Carabobo no meio-campo.
Falta de criatividade
Na partida, o Atlético pareceu um time com poucas variações de jogadas.
Faltou aproximação entre os atletas do setor ofensivo para a concatenação dos lances, que insistiam em não sair, em especial no primeiro tempo.
O time criou pouco - apenas três chutes no alvo - e mostrou que ainda não está pronto para ser protagonista nesta temporada.
Faltou aproximação entre os atletas do setor ofensivo para a concatenação dos lances, que insistiam em não sair, em especial no primeiro tempo.
O time criou pouco - apenas três chutes no alvo - e mostrou que ainda não está pronto para ser protagonista nesta temporada.
Gramado ruim
O gramado do Estádio Olímpico UCV, em Caracas, na Venezuela, foi alvo de reclamação de jogadores do Atlético e do treinador Eduardo Coudet.
De fato, a bola não correu como de costume por causa da baixa qualidade do campo de jogo.
"Não é uma desculpa e sei da responsabilidade que temos de ser protagonistas. Mas a dificuldade do campo favorece a quem? Quem quer destruir ou construir?", questionou o treinador do Galo.
De fato, a bola não correu como de costume por causa da baixa qualidade do campo de jogo.
"Não é uma desculpa e sei da responsabilidade que temos de ser protagonistas. Mas a dificuldade do campo favorece a quem? Quem quer destruir ou construir?", questionou o treinador do Galo.
Inoperância nas finalizações
De acordo com o site SofaScore, o Atlético teve 79% de posse de bola. Apesar disso, o Galo não traduziu o domínio do jogo em chances claras de gol.
Ao todo, foram três finalizações no alvo, contra uma do Carabobo, que só não ganhou o jogo por causa da defesa dificílima feita pelo goleiro Everson com uma das mãos.
No total, o time de Coudet tentou 20 finalizações, sendo 10 para fora e três bloqueadas.
Ao todo, foram três finalizações no alvo, contra uma do Carabobo, que só não ganhou o jogo por causa da defesa dificílima feita pelo goleiro Everson com uma das mãos.
No total, o time de Coudet tentou 20 finalizações, sendo 10 para fora e três bloqueadas.
Rotação baixa em campo
O Atlético foi lento e pouco objetivo durante os 90 minutos - é verdade que o time melhorou no segundo tempo.
Ficou evidente que faltou trabalhar melhor a saída de bola (muitas vezes, ela sobrou no pé do zagueiro Bruno Fuchs para fazer a ligação direta entre os setores do campo), além de acelerar algumas jogadas.
Sem a intensidade esperada e sem o principal jogador, Hulk, o Atlético não conseguiu ter força para decidir o jogo mesmo diante da discrepância técnica entre as equipes.
Ficou evidente que faltou trabalhar melhor a saída de bola (muitas vezes, ela sobrou no pé do zagueiro Bruno Fuchs para fazer a ligação direta entre os setores do campo), além de acelerar algumas jogadas.
Sem a intensidade esperada e sem o principal jogador, Hulk, o Atlético não conseguiu ter força para decidir o jogo mesmo diante da discrepância técnica entre as equipes.