Pedro Melo, CCO do Galo, elogiou a evolução comercial da competição
Nesta quarta-feira (22), o Atlético estreia na fase preliminar da Libertadores diante do Carabobo, da Venezuela, em Caracas, às 21h30. Para o Galo, o torneio tem uma relevância não só pela questão esportiva, mas também financeira e comercial, uma vez que a competição deu um salto de premiação para os participantes em relação à edição anterior.
De acordo com anúncio recente da Conmebol, a principal competição da América do Sul distribuirá cerca de R$ 1,09 bilhão em prêmios, um crescimento de 21%. O aumento para a nova edição chama a atenção, mas fica ainda maior quando comparado com a distribuição do campeonato em 2013, quando as equipes recebiam US$ 600 mil por participação, na fase de grupos.
Outra novidade é que, para 2023, os clubes, além dos US$ 3 milhões (R$ 15,7 milhões) pela presença, terão bônus de US$ 300 mil (R$ 1,57 milhão) por vitória. Em relação ao acúmulo para o campeão, o vencedor desta edição deve faturar até US$ 28,05 milhões (R$ 147,5 milhões), número quase sete vezes maior que o obtido pelo próprio Atlético há dez anos - US$ 4 milhões.
Pedro Melo, CCO do Atlético, responsável pela captação e gestão de patrocínios do clube, elogiou a evolução comercial da competição.
"A valorização da Libertadores é apenas um sinal do desenvolvimento do futebol em inúmeros aspectos. Isso só mostra a nossa capacidade de organizar produtos mais robustos e qualificados. A tendência, daqui para frente, é a competição aumentar ainda mais o seu alcance e que mais parceiros façam parte do projeto, elevando a arrecadação do torneio", apontou Melo.
O Atlético disputa a Libertadores pelo terceiro ano consecutivo. O dirigente destacou, do ponto de vista comercial, a importância de jogar com frequência esta competição.
"Em termos de visibilidade e oportunidade de negócio, a Libertadores é fundamental para o Galo. É uma competição que tem apelo para o torcedor, enche estádio e, consequentemente, traz inúmeras receitas ao clube. É importante, comercialmente, jogar este torneio porque os patrocinadores sempre têm um olhar especial para os times que a disputam. Ou seja, estar na Libertadores nos dá a possibilidade de alavancar os nossos contratos comerciais", finalizou o dirigente.