Ademir, do Atlético
O atacante Ademir avaliou, na manhã desta terça-feira (31/1), as críticas de parte da torcida do Atlético. Na visão do velocista, por vezes, as opiniões são "injustas". Ele espera alcançar seu melhor nível com Eduardo Coudet em 2023.
Ademir reconheceu a necessidade de evolução diante do desempenho apresentado em 2022. De toda forma, enfatizou sua posição: "Ninguém quer errar".
"Às vezes, injustas [as críticas], na minha opinião. A gente sempre tem algo para melhorar. Isso é normal. Mas a gente tem que olhar o contexto geral, se estão sendo criticados todos ou se é um ou outro jogador. Às vezes, acontece de um ou outro somente ser mais criticado. Em todo clube a gente vê isso. Eu sempre trabalhei para dar o meu melhor. Tem coisas que, às vezes, fogem do controle da gente. Ninguém quer errar um gol, quer errar um passe. Ninguém quer errar. Só que eu acredito que tudo acontece no momento certo. Se Deus preparou 2023 para ser o melhor ano da minha carreira, vai acontecer", projetou.
O atacante foi sondado por outros clubes da Série A durante as férias. Ainda em entrevista, Ademir agradeceu o reconhecimento dado pela diretoria do Atlético, que conta com o jogador no elenco.
"Fico muito feliz com esse reconhecimento de outros clubes interessados. Mostra que o trabalho tem sido bem feito. Eu quero manter isso, mas fico mais feliz ainda do professor contar comigo, da diretoria ter esse respaldo e confiança no meu trabalho. Sei que tem muita coisa para evoluir, mas só de ter esse reconhecimento já me dá um ânimo a mais para trabalhar na sequência e ter sucesso aqui no Galo", garantiu.
Função tática de Ademir
Em 2022, tanto com Turco como com Cuca, Ademir foi acionado na posição de origem, como ponta direita. Ele foi o jogador com mais partidas pelo Atlético na temporada. Este ano, em nova função, o velocista explicou o relacionamento com Coudet.
"A função que eu venho trabalhando é como um meia direita, jogando mais de dentro para fora. Às vezes, alternando com o lateral. Estou trabalhando para me adaptar. É uma função diferente, que eu nunca exerci. Trabalhando no dia a dia, observando nos treinamentos os jogadores que têm o costume de jogar nessa posição para entender um pouco mais os movimentos que o professor gosta. Ele também tem conversado muito comigo pedindo para melhorar em algumas situações. Estou focado em melhorar para essa briga por posição sadia, respeitando os companheiros e buscando meu espaço", explicou.