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Atlético se pronuncia sobre post de diretor em dia de atos terroristas

Post foi publicado no Twitter por Bruno Rodrigo Schwartz, diretor do Instituto Galo, domingo, dia de ataques bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília

09/01/2023 17:13 / atualizado em 09/01/2023 17:52
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Bruno Rodrigo Schwartz é diretor do Instituto Galo
foto: TV Galo/Reprodução

Bruno Rodrigo Schwartz é diretor do Instituto Galo

O Atlético se pronunciou sobre o post do diretor de Ações Sociais do Instituto Galo, Bruno Rodrigo Schwartz, publicado nas redes sociais no domingo (8/1), dia dos atos terroristas de bolsonaristas às sedes dos Três Poderes em Brasília. A postagem foi interpretada como  golpista e recebeu muitas críticas. 

Na nota, o clube diz não concordar com o teor da mensagem e afirma que tanto o Atlético quanto o Instituto Galo são "entidades apartidárias". 

"O Galo informa que a referida postagem reflete uma posição pessoal do autor, com a qual o Clube não concorda. O Atlético e o Instituto Galo são entidades apartidárias cuja única bandeira é a alvinegra. Qualquer manifestação de cunho político-partidário, de um lado ou de outro, é desautorizada pelo Clube. Aqueles que as praticarem responderão individualmente por seus atos e serão chamados pela instituição a prestarem os esclarecimentos necessários."

No domingo, Bruno Rodrigo Schwartz fez duas postagens no Twitter. A primeira continha o seguinte trecho do Hino Nacional: "Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme quem te adora a própria morte! Terra adorada, entre outras mil, és tu, Brasil, ó pátria amada".

Primeira postagem de Bruno Rodrigo Schwartz no twitter
foto: Twitter/Reprodução

Primeira postagem de Bruno Rodrigo Schwartz no twitter



Também escreveu o nome do maestro Francisco Manuel da Silva, compositor do hino, e uma data: 1831. Trata-se de um dos possíveis anos em que os versos foram escritos, de acordo com documentos oficiais do Senado. É ainda a data da renúncia de Dom Pedro I, que decidiu abdicar do trono em meio à pressão política e econômica.

Bruno Rodrigo Schwartz foi criticado por alguns torcedores, que cobraram do Atlético um posicionamento.

Em meio à repercussão negativa, ele apagou a postagem e publicou uma nova, em que condenava as ações violentas na capital federal – que resultaram em depredação em prédios públicos e levaram à detenção de 1.200 pessoas.

Segunda postagem de Bruno Rodrigo Schwartz no twitter
foto: Twitter/Reprodução

Segunda postagem de Bruno Rodrigo Schwartz no twitter



"Nenhum ato de violência deve ser tolerado e incentivado. A promoção da paz, da família, dos valores e costumes devem sempre ser preservados. Elevo a Deus minhas orações e preces pelo Brasil e por todos os brasileiros de boa vontade", escreveu.

Logo depois, Bruno Rodrigo Schwartz excluiu a própria conta na rede social.

Diretor se manifesta sobre post


O diretor do Instituto Galo enviou ao Superesportes uma nota em que condena os atos antidemocráticos e diz que aqueles que transgrediram as normas devem ser punidos.

"A referência à estrofe do hino nacional em nada incita a violência ou quaisquer atos antidemocráticos. Estes devem ser reprimidos pelas autoridades competentes (...). Reitero meu compromisso com o Clube Atlético Mineiro, com a democracia e com a independência dos poderes constituídos em nosso país", diz trecho da nota (leia a íntegra mais abaixo).

Leia a nota de Bruno Rodrigo Schwartz na íntegra

A referência à estrofe do hino nacional em nada incita a violência ou quaisquer atos antidemocráticos. Estes devem ser reprimidos pelas autoridades competentes, as quais devem punir, com rigor, aqueles que tenham transgredido as normas. Reitero meu compromisso com o Clube Atlético Mineiro, com a democracia e com a independência dos poderes constituídos em nosso país.

Atletas e ex-atletas nas redes sociais


Alguns esportistas se manifestaram sobre os atos violentos em Brasília, entre eles Paulinho, jogador contratado pelo Atlético para a temporada'2023. 

Atletas e ex-atletas que se posicionaram contra ato golpista de bolsonaristas em Brasília









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