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Menin garante que Atlético pode 'viver' sem SAF, mas defende projeto

Empresário e investidor do Galo, Rubens Menin assegura que o clube mineiro pode seguir "tranquilamente" sem SAF, mas volta a enfatizar vantagens do processo

20/12/2022 11:55
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Rubens Menin, empresário e investidor do Atlético
foto: Bruno Sousa/Atlético

Rubens Menin, empresário e investidor do Atlético


Integrante do órgão colegiado do Atlético, o empresário Rubens Menin garantiu que o Atlético pode seguir sem se transformar em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), mas voltou a defender o projeto. A mudança para clube-empresa e possíveis irregularidades na eleição do novo Conselho Deliberativo têm gerado "estresses" na política alvinegra.
 
 

"É questão de decisão. O Atlético vive sem a SAF hoje, tranquilamente. Com a venda do Diamond Mall, a gente pagaria algumas dívidas e seguiria. (...) O Atlético, com a Arena MRV (estimada em R$ 1 bilhão), viveria sem a SAF. Mas a gente tem que pensar que o futebol está mudando muito. (...) A SAF é um caminho natural para todos os clubes e te bota em um outro patamar. O Atlético vai ficar muito maior, muito mais rápido do que a gente queria. A gente vai abreviar um caminho. Só isso", defendeu.

Rubens Menin enfatizou que, neste momento, a transformação do Atlético em SAF se encontra na fase de due diligence. O termo em inglês diz respeito ao período de estudo e análise de riscos envolvidos em uma possível transação, quando o investidor faz um levantamento completo de todos os detalhes de uma instituição.

"Existe um negócio sendo feito, e estamos em um momento de due diligence. Mesmo tirando a Arena MRV e o CT, o que a gente vê é que vai ser um valor muito interessante para o Atlético. É um valor grande", projetou em entrevista ao canal do jornalista Breno Galante.

SAF "em silêncio"


O empresário e apoiador do Atlético falou em "ansiedade" para revelar os termos da negociação à torcida alvinegra. No entanto, disse que não o pode fazer em virtude de cláusulas contratuais da negociação com o investidor.

"A gente fica numa ansiedade danada. Na realidade, a gente deve satisfação à torcida do Atlético, aos oito, nove milhões de torcedores. Quem manda no Atlético é a torcida. A gente está doido para falar para a torcida, mas tem uma burocraciazinha chata nesse negócio, porque enquanto não estiver tudo esclarecido (e é um trabalho maluco, muito complexo), a gente não pode comunicar", disse.
 
 

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