Conhecido pela atenção especial que oferece às categorias de base dos clubes por onde passa, Eduardo Coudet garante que fará o mesmo no Atlético. "A bola não pede documento", afirmou.
O Atlético vem reformulando as categorias de base nos últimos anos com objetivo de ter mais revelações no elenco profissional. A expectativa do clube é dar mais chances aos atletas mais novos para diminuir os gastos com contratações e aumentar as receitas com venda de ativos. E o novo técnico do Galo tem experiência em utilizar jogadores jovens.
Em sua passagem no Internacional, em 2020, o treinador argentino promoveu a estreia como profissional de oito jogadores que surgiram na base colorada: os zagueiros Pedro Henrique e Carlos Eduardo, o lateral-esquerdo Léo Borges, o meia Bruno Praxedes e os atacantes Netto, Guilherme Pato, João Peglow e Léo Muchacho.
E os jovens não tiveram chances apenas em jogos de estadual, com o time titular poupado. Léo Borges, por exemplo, estreou como titular em um jogo da Copa Libertadores fora de casa.
A princípio, em 2023, o Atlético terá apenas Rubens e Calebe (entre jogadores da base) no elenco profissional. O volante Neto e o atacante Felipe Felício devem ser emprestados para outros clubes.
"Sempre que chego a um clube tento olhar tudo. Já vi vários jogos, principalmente do sub-20. Mas olhar o jogo não é o que te dá uma referência concreta. Sempre tem a possibilidade de trabalhar com jogadores jovens, olhar o dia a dia. É o melhor. Depois, sempre digo, que onde estão, os jogadores ganham seu lugar", opinou Coudet.
"Uma frase clichê, mas a bola não pede documento. Se ganhar o lugar, é porque mereceram. Se é mais velho, mais jovem... Mas sim, normalmente sou de olhar os jogadores jovens que estão no clube. Assisto muitas partidas, mas não é a referência exata", acrescentou.