Rodrigo Caetano vem trabalhando forte nos bastidores do Atlético para fechar negociações
O Atlético aprovou, na última semana, o orçamento para a temporada 2023. O objetivo do clube é arrecadar, pelo menos, R$ 80 milhões em venda de atletas. A diretoria trabalha com a ideia de negociar pelo menos quatro atletas no próximo ano.
Pedrinho - Emprestado pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, tem contrato até o fim de junho - foto: Pedro Souza/AtléticoDodô - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoNacho Fernández - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoRéver - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoMariano - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoGuga - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoKeno - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/AtléticoHyoran - Contrato até dezembro de 2023 - foto: Pedro Souza/Atlético
Os dados foram apresentados no orçamento financeiro do clube, aprovado por unanimidade pelo Conselho Deliberativo. O clube tentará cumprir a meta, mas ainda não fala de propostas por seus jogadores.
Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético, já deixou claro que a ideia não é fazer uma reformulação no elenco para o próximo ano. O Galo vai buscar entre quatro e cinco reforços. A saída de atletas será na mesma proporção.
Na temporada 2022, por exemplo, o Atlético não conseguiu bater a meta estipulada. O clube esperava arrecadar R$ 140 milhões, mas ficou longe do objetivo. Foram cerca de R$ 100 milhões arrecadados com venda de atletas e empréstimos.
O valor, no entanto, poderia ter sido maior. A venda de Junior Alonso ao Krasnodar, da Rússia, confirmada em 2022, entrou no balanço financeiro de 2021. A transferência do defensor paraguaio, que voltou ao Galo por empréstimo, rendeu R$ 45.760 milhões aos cofres do clube.
Aprovado por unanimidade, o orçamento de 2023 tem o valor de R$ 462 milhões como meta de receitas totais. A título de comparação, o time campeão do Triplete Alvinegro (Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro), em 2021, faturou R$ 475 milhões.
A projeção de custo operacional com o futebol profissional supera a geração de receitas: R$ 496 milhões. O Atlético pretende investir R$ 251,4 milhões em "direito de imagem, premiação e pessoal". O que será gasto com a rubrica "atividades do futebol" é R$ 224,9 milhões.
No geral, o Atlético espera um déficit operacional de R$ 212 milhões em 2023, mesmo com a expectativa de aporte de R$ 103 milhões com a venda de ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
