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Atlético: veja o que sabemos sobre a negociação da SAF alvinegra

Galo quer um comprador para as ações da SAF com certa celeridade, mas não vê tempo hábil para fazer todos os procedimentos necessários ainda neste ano

28/10/2022 13:42 / atualizado em 28/10/2022 14:20
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Atlético deve concretizar a venda das ações da SAF no ano que vem
foto: Atlético/Divulgação

Atlético deve concretizar a venda das ações da SAF no ano que vem



O Atlético busca um comprador para as ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) com certa celeridade por causa dos problemas financeiros, mas não vê tempo hábil para fazer todos os procedimentos necessários ainda neste ano. Foi o que disse ao Superesportes uma fonte ligada ao clube.



As empresas EY e BTG Pactual conduzem as tratativas com os interessados. Já houve ofertas, mas o Galo ainda não fechou negociação com nenhum fundo de investimento.


A fonte ouvida pela reportagem disse que o processo deve ser transparente e com possibilidade de debate das condições do acordo no Conselho. 

O modelo do Cruzeiro, no qual a venda ocorreu de forma repentina e sem discussão, está descartado.

Inicialmente, a intenção do Atlético é não comprometer a Cidade do Galo e a Arena MRV nas vendas das ações.



O Atlético busca um comprador para resolver os principais problemas financeiros e com o objetivo de manter a competitividade em campo. A dívida onerosa do clube já ultrapassou a casa dos R$ 500 milhões e gerou juros de R$ 87 milhões em 2021. O débito total é de cerca de 1,3 bilhão.

Neste ano, o Galo recorreu a empréstimos bancários e chegou a vender outros 49,9% do Diamond Mall à Multiplan por R$ 340 milhões em função dessa situação delicada.

Nos últimos dias, o site 'Fala Galo' noticiou uma proposta oficial do grupo The Football Co, liderado por Peter Grieve, que não tem tradição em grandes mercados do futebol, para a compra de parte das ações da SAF do Atlético.

A fonte ouvida pela reportagem acredita que outras propostas podem surgir com o mercado brasileiro se tornando ainda mais atrativo nos últimos meses. Grandes investidores já estão no país, como 777, John Textor e Grupo City - esse último deve oficializar a compra de ações do Bahia; os dois primeiros são investidores de Vasco e Botafogo, respectivamente. 

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