O técnico Cuca explicou, na última segunda-feira (24/10), a tentativa de "controle de lesão" feita pelo Atlético com o atacante Hulk. As medidas tomadas não funcionaram, já que o destaque da equipe teve grave contusão muscular e só voltará a jogar em 2023.
Hulk atuou por boa parte do segundo semestre de 2022 com um desconforto na panturrilha esquerda. O jogador se queixava de dores na região com cada vez mais frequência.
A situação tirou o goleador do Atlético de alguns jogos nos últimos meses. Segundo Cuca, a intenção era controlar as dores do atleta na panturrilha, fazendo a recuperação "por partes", conforme orientação do departamento médico do clube.
"Ele é o definidor número um. É praticamente o responsável em 30% dos gols que a gente faz. Então, é inquestionável que ele faça falta. A gente tentou controlar aquela lesão dele na panturrilha, tirando ele de jogos, por partes. Fazendo a recuperação dele, poupando em alguns treinamentos. Infelizmente, não foi o suficiente. Num treino, pouquinho antes do penúltimo jogo (Flamengo), ele acabou sentindo", explicou.
"Na panturrilha, qualquer coisa você sente. Não é um músculo adutor ou posterior. Ali, para tudo você utiliza. Aí, quando você tem uma lesão ali, por menor que seja, o risco dela abrir se torna grande. Infelizmente, foi o que ocorreu com ele", completou.
Substituto de Hulk?
No empate entre Atlético e Fortaleza, pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro, Cuca optou por escalar Eduardo Sasha como homem de referência. O atacante foi pouco acionado no jogo, e a ideia não funcionou. O treinador paranaense abriu a possibilidade de que outros jogadores sejam testados na função neste fim de temporada.
"Nós estamos buscando as alternativas. Com Kardec, com Sasha. Hoje, não deu para pôr o Vargas. Nós tivemos que queimar uma substituição com a saída do Jemerson. Se não, era outro que a gente teria utilizado também. Pavón entrou bem. Isso nos dá um otimismo para acabar bem o ano: esse pessoal recuperando o bom futebol", projetou.