"Normal, a gente sabe que tem o que a torcida está fazendo, mas o Zaracho foi jantar, que eu sei, e ele tem a vida pessoal dele, igual a nossa. Não vejo problema nenhum em jantar com a família, com responsabilidade", disse Calebe.
O jovem atleta, de 22 anos, afirmou que os jogadores do Galo estão se esforçando em busca de uma virada na temporada. "Todo mundo tem que desempenhar dentro de campo, tentando ao máximo trazer as vitórias para o clube. Creio que isso (ação da torcida organizada) é um fato à parte, não sou muito de falar, mas pode ter certeza que desempenho e força de vontade não vão faltar", destacou.
Zaracho foi visto em um bar e abordado pela torcida Galoucura. As imagens mostram o jogador em uma mesa, quando os torcedores se aproximaram para conversar com o argentino. Um vídeo que circulou no Whatsapp mostrou o atleta sentado, enquanto observava o local, que estava com um bom número de frequentadores.
Logo após a repercussão da abordagem da Galoucura, Zaracho se posicionou em uma rede social e recebeu apoio de vários torcedores atleticanos, que disseram que a atitude da torcida organizada não os representa.
"Para esclarecer as coisas... Eu estava prestes a comer com a minha família que veio da Argentina. Eu estava bebendo água e vivendo um momento tranquilo com pessoas que não vejo todos os dias. Posso ser cobrado? Sim!! Mas, por outro lado, a minha família ficou assustada", disse o meia argentino.
Na sequência, depois do posicionamento de Matías Zaracho, o presidente da Galoucura, Josimar Júnior, fez uma série de postagens na sua rede social, relatou como ocorreu a situação e afirmou que o atleta mentiu sobre estar com a sua família.
Em outro post no Instagram, publicado antes de o argentino ser flagrado, a Galoucura lançou a campanha 'Disk Denúncia', com um número de celular para receber denúncias de jogadores em bares ou restaurantes da capital mineira ou em outros locais.