Marcelo Oliveira foi demitido do Galo em 24 de novembro de 2016, dia seguinte à derrota por 3 a 1 para o Grêmio, no Mineirão, na partida de ida da final da Copa do Brasil. No jogo de volta, o Atlético foi treinado pelo interino Diogo Giacomini, empatou por 1 a 1 em Porto Alegre e perdeu o título
"Acho que nessa passagem mais recente foi ele que me tirou, não o Daniel. Não foi ele (Kalil) que me comunicou, mas eu sei porque… O Daniel, a gente estava ali no clube diariamente conversando, e eu apontando para ele as dificuldades que a gente tinha", disse Marcelo Oliveira, em entrevista ao AE Podcast.
"Tinha um time muito forte, com Robinho e todo mundo… Mas era um time com uma idade média de 31,9 anos. Eu falava (para Nepomuceno): 'A única coisa é que a gente tem que revigorar nessa parte para o ano que vem'. E ele: 'É isso aí, nós vamos escolher os jogadores, você já pode ir olhando'. Isso com a gente jogando a final da Copa do Brasil e conversando sobre a possibilidade de contratações para o próximo ano", prosseguiu.
"De repente, perde (o jogo de ida). Foi inesperado. No momento em que leva o terceiro gol, a gente está massacrando o Grêmio, que estava com um jogador a menos e torcendo para o jogo acabar. E a gente em cima para tentar o empate", relembra.
"Foi um contra-ataque de um escanteio. O técnico prepara o time, a formação toda para você se defender de um contra-ataque de escanteio. O zagueiro (Pedro) Geromel atravessa o campo com a bola, e aí a culpa é do técnico? Isso aí a gente sabe como funciona", seguiu.
"A minha experiência no futebol, a minha vivência, indica tudo para isso (que foi Kalil que o demitiu), mas é uma demissão emocional. Levou aquele gol ali, joga o copo de uísque para cima e vamos quebrar o pau, vamos resolver", completou.