A decisão é em primeira instância. Portanto, cabe recurso por parte da equipe judicial de Cury, que citou as 28 ações cíveis contra o clube ao justificar a solicitação de protesto. A informação foi publicada inicialmente pelo ge.
Ao analisar o caso, o juiz citou que as ações de Cury contra o Atlético se encontram em diferentes estágios: alguns foram sentenciados, mas nenhum com trânsito em julgado. Por isso, negou o pedido do empresário, que cobra os mais de R$ 64 milhões em comissões por negociações de atletas.
O objetivo de Cury era que a justiça considerasse fraudulenta a venda do Diamond pelo Atlético. O clube acertou a alienação de 49,9% do shopping, localizado na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, por R$ 340 milhões à Multiplan. A companhia já detinha os outros 50,1%.
"A conclusão da aquisição está sujeita ao cumprimento de condições precedentes usuais em negócios desta natureza, entre elas, a aprovação pelo CADE", lê-se em comunicado enviado pela empresa ao mercado no último dia 2.
O pagamento dos R$ 340 milhões será feito da seguinte maneira: R$ 136 milhões à vista e os R$ 204 milhões divididos em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, indexadas ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O objetivo do negócio é reduzir as dívidas alvinegras, especialmente aquelas com pagamento a curto prazo. Em 2017, o Atlético já havia vendido 50,1% do Diamond à Multiplan por R$ 250 milhões como forma de viabilizar a construção da Arena MRV.