Rafinha Alcantara, do PSG, e Paulinho, do Bayer Leverkusen, estão no radar do Atlético
Nas últimas semanas, os nomes do meio-campista Rafinha Alcantara, do PSG (França), e do atacante Paulinho, do Bayer Leverkusen (Alemanha), estiveram no radar de contratações do Atlético. Em entrevista concedida nesta sexta-feira (12/8), o diretor de futebol Rodrigo Caetano comentou sobre as consultas.
Em resposta ao Superesportes, Caetano categorizou Rafinha e Paulinho como "grandes nomes". Apesar disso, apontou dificuldades para concretizar as negociações: "Pouco provável que isso ocorra nessa janela".
"São dois grandes nomes. Ambos têm vínculos com seus clubes e, para que algum nome desse possa ter possibilidade, só se tivesse um acordo, ficasse livre ou término de contrato - não é nem um caso nem o outro", revelou.
"Da mesma forma que nós temos as nossas dificuldades, nós temos a obrigação de estar sempre vasculhando o mercado. Possibilidades, tentativas daqui e dali. Muitas vezes isso vaza. Eu não posso negar que existiu uma consulta em ambos os nomes, mas é muito pouco provável que isso ocorra nessa janela", completou.
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Caetano enfatiza dificuldades financeiras
Mais uma vez, o diretor de futebol do Atlético endossou as dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube mineiro, que tem a maior dívida do futebol nacional. O dirigente argumenta que o Galo não tem condições de fazer grandes investimentos, mas consegue competir com outras potências do país quando o assunto é remuneração aos atletas.
"Todo grande jogador sempre é bem avaliado aqui no Galo. Como eu disse: às vezes, quando fala-se em investimento... O Galo não tem condição de investir. Nós temos que cuidar para não confundir o torcedor. Todos vocês sabem da dificuldade financeira que nós vivemos. Sempre sou eu que falo a respeito disso e não tem problema nenhum. Muitas das vezes eu vou vir aqui e não vou falar o que o torcedor gostaria de ouvir, mas eu vou falar a verdade", disse.
"Nossa situação financeira é delicadíssima, sempre foi, e os nossos negócios - pelo menos realizados, desde que aqui estou - são muito mais com atletas em fim de contrato, atletas com baixo custo. O que nós, muitas vezes, conseguimos competir com os demais clubes é na remuneração. Isso é fato. Mas isso tem que estar muito claro, porque senão gera uma expectativa que não vamos conseguir atingir", encerrou.