O diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, evitou fazer críticas ao árbitro Anderson Daronco (Fifa/RS) após o empate sem gols com o São Paulo, neste domingo, no Mineirão, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
No entendimento do executivo, o árbitro gaúcho foi prejudicado pelo VAR ao não ser chamado para avaliar um suposto pênalti de Miranda, do São Paulo, sobre Hulk, do Atlético, quando caberia interpretação baseada em imagens.
Para Caetano, o árbitro de vídeo Adriano Milczvski, do Paraná, deveria ter chamado Daronco para analisar o lance. "No primeiro lance, que o Hulk é derrubado, ela (jogada) é no mínimo interpretativa. Ou seja, se é uma interpretação e demorou todo aquele tempo, nada mais justo que o VAR chamasse o Daronco para ele ver. A questão da mão e de impedimento, o próprio VAR define", disse, ao canal do jornalista Breno Galante.
Na disputa de bola ocorrida aos 37 minutos do segundo tempo, o VAR entendeu que a disputa de bola entre Miranda sobre Hulk foi normal dentro da área. Anderson Daronco não foi chamado para interepretar a jogada e mandou o jogo seguir.
O executivo do Galo prosseguiu com sua análise. "Sabemos também que hoje, quem comandava o VAR era um árbitro bastante inexperiente, iniciando com um grande jogo. E a gente não quer laboratório em nossos jogos. Somos o campeão brasileiro e a gente só quer que essas instruções, principalmente o que é determinado pela comissão de arbitragem seja igual para todos", disse.
O executivo do Galo prosseguiu com sua análise. "Sabemos também que hoje, quem comandava o VAR era um árbitro bastante inexperiente, iniciando com um grande jogo. E a gente não quer laboratório em nossos jogos. Somos o campeão brasileiro e a gente só quer que essas instruções, principalmente o que é determinado pela comissão de arbitragem seja igual para todos", disse.
Cobrança de posicionamento de Wilson Seneme
Rodrigo Caetano ainda cobrou um posicionamento mais claro do chefe da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, em relação aos critérios dos árbitros e da análise de lances polêmicos pelo VAR.
Lances interpretativos, como a disputa de bola entre Miranda e Hulk, deveriam ser analisados apenas pelo árbitro de vídeo?
Segundo Caetano, falta comunicação entre Wilson Seneme e os clubes sobre essas dúvidas. "O novo chefe da comissão de arbitragem, desde que chegou (em abril), não se manifestou até o presente momento. Até porque, existe a regra e a instrução. A gente quer saber qual é a instrução em cada um desses lances".
"Mas acho que é fundamental o presidente da Comissão de Arbitragem se manifestar, sobre o que realmente é a instrução dele para os árbitros, seja do VAR ou seja de campo. O que a gente vê muitas vezes é a falta de critério. Não queremos ser privilegiados, sob hipótese alguma. A gente quer igualdade, só isso", concluiu o diretor de futebol do Galo.