O meio-campista Matías Zaracho elogiou o seu compatriota Cristian Pavón, atacante do Boca Juniors que deve ser anunciado pelo Atlético no fim do próximo mês. O jogador de 26 anos tem vínculo com o clube argentino até 30 de junho, mas não o renovará.
"O Pavón eu não o conheço pessoalmente, mas já falei com ele. Parece boa pessoa, muito bom jogador, acho que se vier vai contribuir muito para o time, mas não falei muito com ele. É um grande jogador que pode nos ajudar muito", disse Zaracho.
A última vez que Pavón vestiu a camisa do Boca Juniors foi no dia 11 de dezembro de 2021, na vitória por 8 a 1 sobre o Central Córdoba Estero, pelo Campeonato Argentino. Na ocasião, ele marcou dois gols e deu duas assistências.
Desde então, Pavón foi relegado do time do Boca por não acertar sua situação contratual. Caso feche com o Galo, o atacante precisará cumprir pena de seis jogos na Copa Libertadores pela confusão envolvendo jogadores do Boca Juniors no Mineirão, no ano passado.
Desde então, Pavón foi relegado do time do Boca por não acertar sua situação contratual. Caso feche com o Galo, o atacante precisará cumprir pena de seis jogos na Copa Libertadores pela confusão envolvendo jogadores do Boca Juniors no Mineirão, no ano passado.
Em entrevista à rádio argentina La Red, após a conquista do título da Supercopa do Brasil pelo Atlético, o técnico Antonio Mohamed comentou a possibilidade de contar com Cristian Pavón como reforço na Cidade do Galo. Segundo 'El Turco', o atacante deve chegar à Cidade do Galo em julho deste ano.
"Os dirigentes do Atlético me disseram que há chance de Pavón vir em julho. Ele é um grande jogador", declarou o comandante alvinegro.
Antes de iniciar conversas com o atacante, o Galo investigou a vida do argentino tanto dentro das quatro linhas quanto fora delas. Causou preocupação a acusação de violência sexual feita por Gisela Marisol Doyle contra o jogador, em fevereiro de 2021. Contudo, o clube investigou o caso e acredita que não há nada que possa macular a imagem do atleta.
"A gente mandou fazer uma análise dessa acusação. E, pelo que foi constatado pelo nosso representante, isso já foi contornado e não tem nada que possa pesar contra o jogador", disse o advogado e vice-presidente do Atlético, José Murilo Procópio, em entrevista ao Superesportes, em fevereiro. "Pedimos a um profissional isento para apurar e ter acesso aos documentos desse caso", destacou.
Suposto estupro
O caso de suposta violência sexual ocorreu na Argentina, em fevereiro de 2021, logo após o retorno do atleta dos Estados Unidos, onde defendeu o Los Angeles Galaxy por empréstimo. Gisela Marisol Doyle deu detalhes da acusação nas redes sociais.
"Essa pessoa (Pavón) não merece estar no clube (Boca Juniors), pois por seus maus atos terá que responder à Justiça. Por que eles fazem ouvidos moucos? Há um ano venho enfrentando muitas situações e tentando curar feridas e fazer a Justiça agir. O que está acontecendo com o clube do qual sou torcedora? Eles deveriam agir... Não aguento mais tanta hipocrisia... Espero e desejo que levem esse tipo de atitude em consideração", disse.
"Eu só quero que a Justiça seja justa. Porque o que essa pessoa fez comigo não tem nome. Um ano de sofrimento, um ano para avançar, um ano para me fortalecer. Eu não terei piedade como você não teve piedade de mim", acrescentou Gisela Marisol Doyle.
A defesa de Pavón alegou que a acusação era falsa. "O senhor Pavón e toda sua família estão muito tranquilos, confiando que a Justiça agirá e a verdade e os interesses ilegítimos por trás dessa falsa denúncia feita contra ele serão demonstrados", destacou.
A Polícia de Alta Gracia, em Córdoba, na Argentina, realizou a investigação. Por meio do profissional que cuida do caso, o Atlético obteve parecer informando que as provas não comprovam que houve violência sexual. Além disso, houve um suposto acordo entre a mulher e o jogador para o caso não ter outros desdobramentos midiáticos. O Galo não teme que esse vire um novo caso Robinho.