De acordo com o relatório de administração, a dívida do Atlético era de R$ 1.234 bilhão ao fim de 2020. Em dezembro de 2021, o valor subiu 6% e alcançou R$ 1.312 bilhão.
Para reduzir o endividamento, o Atlético descontou o valores devidos ao Supermercados BH e à família Guimarães (dona do Banco Bmg) no total de R$ 77 milhões (R$ 65 milhões com os Guimarães e R$ 12 milhões com o BH).
Em abril deste ano, o clube desistiu do Profut (apenas da modalidade PGFN não previdenciários), aderido em outubro de 2015, e da Transação Tributária Excepcional (débitos previdenciários e não previdenciários), aderida em dezembro de 2020 para incluir os respectivos débitos na Transação Tributária do PERSE.
Com esse movimento, reduziu a dívida tributária em R$ 51.414 milhões. Portanto, atualmente, a dívida líquida alvinegra é de R$ 1.184 milhões.
Como o Atlético chegou ao superávit de R$ 101 milhões?
Em 2021, o Atlético teve R$ 473.827 de receita líquida, valor que engloba receitas de: bilheteria, transmissão e imagem, transferências de atletas, outras atividades esportivas, Galo na Veia e patrocínios/marketing. O clube lista ainda a arrecadação de R$ 214.075 como resultado bruto da última temporada.
Um ponto específico do relatório, no entanto, chama atenção. O Atlético diz ter fechado 2021 com R$ 99 milhões em receitas com vendas de atletas, mas incluiu a venda do zagueiro Junior Alonso ao Krasnodar-RUS, confirmada somente em 2022.
Entre as gastos estão os custos das atividades esportivas, sociais e operacionais (R$ 531.034) e despesas financeiras (R$ 55.003). No total, o clube chegou ao valor de R$ 101.865.