O nome mais próximo é o do atacante Cristian Pavón. Atleta do Boca Juniors, o argentino de 26 anos fica sem contato em julho e tem acordo encaminhado para reforçar o Galo a partir daí. Embora não confirme oficialmente a contratação, o diretor de futebol alvinegro, Rodrigo Caetano, elogiou o jogador.
"Eu posso falar que ele é um grande jogador, que está perto de findar o seu contrato com o Boca. É jovem ainda, com muita qualidade técnica e física. É obrigação do Galo estar atento a isso. Agora, se lá no final, se ele vai estar no Galo ou em outro clube, vamos esperar o tempo chegar", disse Caetano.
O modelo de negócio proposto com Pavón é o que tem conduzido a diretoria atleticana nos últimos tempos. A prioridade é buscar jogadores em fim de contrato ou já sem vínculo com nenhum clube, com o objetivo de reduzir os custos.
Foi o que ocorreu, por exemplo, nos casos do lateral-esquerdo Dodô e dos atacantes Hulk, Ademir e Diego Costa.
"O perfil dos jogadores que chegam ao Galo desde o ano passado é de boas oportunidades, que não têm um investimento inicial", reafirmou, antes de citar o caso do meia argentino Nacho Fernández. No caso dele, o Atlético topou pagar para tirá-lo do River Plate. Porém, o clube alvinegro atrasou a quitação de valores.
"Não posso falar em relação ao Nacho. Desde que eu cheguei, o único investimento de aquisição foi o Nacho (na verdade, não foi, já que também pagou por Fábio Gomes) e vocês viram que nem isso a gente teve condições de cumprir rigorosamente em dia", prosseguiu.
"Porém, isso não invalida a nossa possibilidade de ir ao mercado, de contratar jogadores em final de contrato. Hoje, tanto a nossa comissão com Antonio Mohamed quanto a diretoria em geral, a gente está satisfeito com o elenco que temos. Agora, se nós formos atingidos na janela de junho por algum movimento de perda, obviamente nós teremos que repor. Chega uma hora que tem um certo limite do elenco para competir em duas frentes. Eu acho que nós estamos perto dele”, completou.